09/07/15


ESCADA DA CACHOEIRA PAILON DEL DIABLO, EQUADOR

A escada esta adjacente à cachoeira Pailon del Diablo (Caldeirão do Diabo, em português), e foi projetada para se integrar à paisagem tropical ao redor. Como estão proximos e recebem pingos da queda d'água, os degraus podem ser um pouco perigosos. É bom tomar cuidado!

HALF DOME, ESTADOS UNIDOS

O Half Dome é o pico mais famoso do Vale de Yosemite, no estado da Calfórnia. Para chegar lá, é preciso encarar uma caminhada de 11 quilômetros. A longa e assustadora trilha passa por uma escadaria escullpida em pedras, bastante inclinada e sem corrimão para apoiar.

CAVERNAS DE BATU, MALÁSIA

Este é um dos locais sagrados mais importantes para a religião Hindu fora da Índia. Localizado a cerca de 12 quilômetros de Kuala Lumpur, o templo fica dentro de uma caverna acessível por meio de uma longa escada. Com degraus e corrimãos firmes, o desafio é chegar ao topo enquanto desvia dos ligeiros macacos que vivem no lugar e tentam roubar os pertences à mostra dos visitantes.

MOUNT HUASHAN HEAVENLY STAIRS, CHINA

Algumas escadas foram esculpidas nas paredes da sagrada montanha taoista. As imagem provocam vertigem até mesmo nos mais corajosos. Após uma grande série de degraus, é preciso passar por uma espécie de ponte formada por estreitas tábuas de madeira, fixadas na lateral do monte. Para se segurar, apenas algumas correntes estão disponíveis.

ESCADAS INCA, PERU

Em Machu Picchu, há uma longa e estreita escada de pedra que foi esculpida há mais de 500 anos na lateral da montanha Huayna Picchu (aquela que aparece em praticamente todos os cartões-postais do monumento). Apesar de serem assustadores, os degraus proporcionam uma vista exuberante para o santuário Inca.

DEGRAUS EXORCISTAS, ESTADOS UNIDOS

Uma das quedas mais assustadoras do cinema ocorreu no filme "O Exorcista" (1973) sobre estas escadas situadas no final da M Street, no bairro de Georgetown, em Wahington D.C. Muitas pessoas procuram o local para recriar a cena da morte do personagem do padre Karras.

ESCADAS HAIKU, ESTADOS UNIDOS

Conhecida popularmente como "Stairway to Heaven", esta escadaria com exatos 3.922 degraus chega ao topo da cadeia de montanhas de Oahu Ko'olau, no Havaí. O local é tão perigoso que, em 1987, passou a ser ilegal subi-lo, sob o risco de ser impedido por um guarda. A travessia foi construída em 1942 pela Marinha dos Estados Unidos e, após a Segunda Guerra Mundial, ficou popular entre aventureiros que buscam adrenalina.

ESCADAS FLØRLI, NORUEGA

A Estação de Energia Flørli, na Noruega, é ponto de partida para diversas trilhas nos arredores da cidade de Lysefjord, e as escadas do local são parte do roteiro. Seus exatos 4.444 degraus e 739 metros de comprimento colocam a travessia como as escadas de madeira mais extensas do mundo.

MOANING CAVERN, ESTADOS UNIDOS

Escadas em espiral já são confusas de descer por si só. Agora imagine uma destas com 30 metros de altura e construída há quase um século. A estrutura dá acesso à úmida Moaning Cavern, uma das maiores grutas subterrâneas verticais abertas ao público do mundo, com 124 metros de profundidade - espaço suficiente para abrigar a Estátua da Liberdade, por exemplo.

ESCADARIA SOBRE O MAR, ESPANHA

Localizada na ilha de Gaztelugatxe, esta escadaria foi construída para ligar a o destino á parte continental do país. A travessia de 237 degraus dá acesso à Igreja de San Juan de Gaztelugatxe, datada do século 10. Como é estreita, algumas pessoas que escalaram a escada rochosa disseram que se sentiram como se estivessem caminhando acima do mar.

STAIRWAY TO HELL, JAPÃO

A abandonada ilha industrial de Hashima pode acelerar o coração dos menos corajosos, com suas assustadoras ruínas. O local abriga a escada conhecida como Stairway to Hell (Escadaria para o Inferno, em português), uma das passagens mais movimentadas na época ativa da cidade japonesa.

OBSERVATÓRIO JANSSEN, FRANÇA

Pouco movimentado, o Observatório Janssen conta com uma extensa escada para chegar ao seu topo. No inverno, esse caminho até uma das montanhas mais altas dos alpes franceses, o Mont Blanc, pode se tornar muito difícil, com ventos fortes e baixas temperaturas.

Melhorar a qualidade da água e do tratamento de esgoto na Alemanha exigiu que as autoridades se desdobrassem em busca de soluções. "O estado dos rios melhorou significativamente e o problema de descarte tóxico por parte da indústria está praticamente resolvido", diz Gehard Wallmeyer, membro fundador do Greenpeace no país.

Nos anos 1980, os ambientalistas da ONG usaram um navio laboratório para analisar o que a indústria despejava nos rios. "As autoridades permitiam o descarte de resíduos como as empresas desejavam. Praticamente não havia restrições e tudo ocorria em segredo. Com a nossa pesquisa e análise, a prática tornou-se pública – o que gerou muito tumulto político", conta Wallmeyer.

Catástrofes ambientais também chamaram a atenção da população e de políticos para o assunto. Em maio de 1986, a usina nuclear de Chernobil, na antiga União Soviética, explodiu e contaminou boa parte da Europa com radioatividade. Meio ano depois, após um grande incêndio na empresa química Sandoz, pesticidas e mercúrio altamente tóxicos foram despejados no Rio Reno, na altura da cidade de Basileia – na fronteira franco-suíça – matando peixes e pequenos organismos ao longo de mais de 400 quilômetros. A água potável também foi contaminada em diversos lugares.

Como reação, o então chanceler federal alemão Helmut Kohl criou, em 1986, o Ministério do Meio Ambiente. "Todos esses acontecimentos tiveram como consequência a introdução de medidas drásticas: leis foram estabelecidas, as autoridades reagiram, e as empresas procuraram alternativas mais ecológicas", explica Wallmeyer.

Política ambiental

Nas décadas seguintes, a qualidade da água nos rios melhorou visivelmente. A indústria buscou processos de produção que respeitassem a natureza, e por toda parte foram construídas estações de tratamento de águas residuais, onde o esgoto é tratado principalmente com a ajuda de bactérias.

O tratamento de efluentes é financiado proporcionalmente: quem suja menos, gasta menos, quem suja mais – e descarta água muito contaminada – paga mais caro.

Os fosfatos, que até a década de 1980 podiam ser usados nos detergentes alemães, representavam outro problema sério. Descartado de forma irregular, o elemento promove a proliferação de algas, que diminuem os níveis de oxigênio na água e contribuem para a mortandade dos peixes.

Com a proibição de fosfatos nos detergentes e a extensão da restrição a outros produtos de limpeza, "a qualidade da água ficou muito melhor", diz Stephan Köster, do Instituto de Gestão de Águas Residuais e Proteção da Água da Universidade de Hamburg-Harburg. "A redução de fosfatos nos detergentes e o desenvolvimento do tratamento da água residual foram os marcos importantes."

A tecnologia para o tratamento de esgoto está tão avançada "que as águas residuais podem virar água para consumo de alta pureza", diz Köster. Até onde irá o tratamento do esgoto, porém, depende de empenho político. "Na Alemanha, podemos fazer ainda mais. O tratamento baseia-se exatamente no que a lei exige."

Hormônio na água

Os remédios são um grande problema para as águas. O tratamento de esgoto não retém os medicamentos, que acabam sendo levados para os rios. "Hormônios deixam caracóis e anfíbios com características femininas, reduzindo a população de machos e interrompendo a reprodução", explica Wallmeyer.

A Agência Federal do Meio Ambiente (UBA, na sigla em alemão) busca medidas para conter o problema. "Algo precisa ser feito a respeito. Os medicamentos não podem ser jogados no vaso sanitário, e as estações de águas residuais precisam de uma etapa adicional de purificação", recomenda Jörg Reichenberg, da UBA.

A Suíça é pioneira no assunto, porque tem leis a respeito sendo postas em prática. Segundo a UBA, os gastos de um tratamento adicional de águas residuais são aceitáveis. "Por ano e por pessoa, os custos adicionais seriam de 16 euros por ano", diz Reichenberg.

Adubo demais

Já a agricultura ameaça a água potável. Durante décadas, os agricultores fertilizaram o solo com esterco das fábricas de ração animal. O estrume – com o fosfato e o nitrato nele contido – se infiltra através do solo e contamina águas subterrâneas, rios e lagos.

Os danos são imensos. A concentração de nitratos cancerígenos nas águas subterrâneas aumenta cada vez mais e, com ela, o custo do tratamento da água, que deve ser pago pelos consumidores.

Até agora, pouco mudou na Alemanha a esse respeito. A Comissão Europeia ameaça abrir processo por infração devido a níveis elevados de nitratos na água potável.

O governo alemão quer enfrentar o problema. Prevê-se que, futuramente, os agricultores precisarão documentar exatamente o manejo do estrume. Se eles tiverem muito animais – e muito esterco – deverão exportá-lo. Fertilizar o campo como tem sido feito até agora deve render multa.

© Divulgação/ nice architects 

Para quem busca leveza

Que tal uma casa para chamar de sua que seja compacta (pra facilitar a limpeza), que gere a própria energia (para economizar na conta de luz) e que possar ser levada para qualquer lugar do mundo (qualquer mesmo)?

Se você já sonhou com uma casa assim, acredite, ela existe e se chama Ecocapsula. Projetada por jovens do estúdio Nice Architects, da Eslováquia, a microcasa oferece flexibilidade para seus ocupantes, é portátil e 'off the grid'.

Ela tanto pode ser uma moradia permanente ou servir a outros fins, como uma estação de pesquisa independente ou uma "pousada" em áreas mais isoladas.

© Divulgação/ nice architects 

A microcasa é alimentada por uma turbina eólica no teto complementada com um conjunto de células solares. O sistema de alimentação dupla abastece uma bateria de alta capacidade que, segundo os arquitetos, garante energia suficiente para os períodos de pouco sol e vento, quando há redução na atividade de geração. 

© Divulgação/ nice architects 

Embora pequena em tamanho, seus criadores dizem que cada Ecocapsula abriga confortavelmente dois adultos e garante a conveniência das instalações de uma casa comum. 

© Divulgação/ nice architects 

Em sua versão padrão (outras devem vir em breve), a Ecocapsula possui "cozinha com pia, banheiro e chuveiro de água quente". 

© Divulgação/ nice architects 

Sua forma esférica é otimizada para a coleta de água da chuva e orvalho que, depois de filtrada, pode ser usada pelos habitantes. 

© Divulgação/ nice architects 

Um dos pontos altos dessa casa é a facilidade de transporte. Seus criadores garantem que ela cabe em um contêiner padrão e dispensa preparações especiais para ser transportada. E mais: elas também pode ser enviada por avião e até mesmo carregada por uma caminhonete. 

© Divulgação/ nice architects 

Esta imagem dá uma ideia geral de como é a divisão dos espaços dentro da Ecocapsula. As pré-encomendas devem começar ainda este ano, com entrega das unidades prevista o primeiro semestre de 2016. Os preços ainda não foram divulgados. 


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