10/02/16

Como se forma a chuva ácida, problemas ambientais, clima, poluição do ar, combustíveis fósseis, gases tóxicos


O que é chuva ácida

É um tipo de precipitação pluviométrica com presença de gases poluentes (derivados da queima de combustíveis fósseis) misturados com água, formando compostos ácidos (ácido sulfúrico e nítrico, por exemplo).

Formação e efeitos 

Ela é formada por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis. Quando chegam à terra no formato de chuva ou neve, estes ácidos danificam o solo, as plantas, as construções históricas, os animais marinhos e terrestres etc. A chuva ácida pode até mesmo causar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar algumas espécies de animais e vegetais. Causando a poluição de rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças do sistema respiratório.

Este fenômeno tem crescido significativamente nos países em processo de industrialização como, por exemplo, Brasil, Rússia China, México e Índia. A setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma descontrolada, afetando negativamente o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão (litoral de São Paulo) a chuva ácida causou muitos danos ao meio ambiente e aos moradores. Os ácidos poluentes lançados no ar pelas empresas, estavam causando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros problemas físicos. A chuva ácida também causou desmatamentos significativos na Mata Atlântica na região da Serra do Mar.

Estudos feitos pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza) indicaram que nos países ricos o problema também ocorre. No continente europeu, por exemplo, estima-se que 40% dos ecossistemas estão sendo danificados pela chuva ácida e outros tipos de poluição.


Curiosidade:

- O termo chuva ácida foi usado pela primeira por Robert A Smith, na Inglaterra durante a Revolução Industrial (meados do século XIX).



No dia 8 de agosto segunda-feira , a humanidade superou o orçamento do meio ambiente para o ano, passando a operar no vermelho. Em oito meses, esgotamos todos os recursos que a Terra é capaz de oferecer de forma sustentável no período de um ano, desde a filtragem de gás carbônico (CO2) da atmosfera até a produção de matérias-primas para fabricação de bens de consumo.

A conta é do Global Footprint Network (GFN), uma organização de pesquisa que mede a pegada ecológica das atividades humanas no mundo. Até o fim 2016, teremos consumido 1,6 planetas Terra, um apetite absolutamente insustentável no longo prazo.

A diferença entre a capacidade de regeneração do planeta e o consumo humano gera um saldo ecológico negativo que vem se acumulando desde a década de 80, também estimulado pelo crescimento populacional - já somos 7 bilhões de habitantes no mundo e até o final do século, seremos 11 bilhões.

Pior, entramos no vermelho cada vez mais cedo. Vinte anos atrás, o "Dia da Sobrecarga da Terra" acontecia em 10 de Outubro. Mas em 1975, era 28 de Novembro. No ano passado, foi em 13 de agosto. Agora, entramos no vermelho no dia 08.

Se continuarmos no ritmo atual, vamos consumir o equivalente a dois planetas até 2030, antecipando ainda mais o "Dia da Sobrecarga", para junho, segundo o estudo.

Juros pesados

À medida que aumenta nosso consumo, cresce a nossa dívida ecológica. Em termos planetários, os resultados dos juros que pagamos se tornam mais claros a cada dia.

Eles se traduzem na perda de bens e serviços ambientais, desequilíbrio climático, na redução de florestas, perda de biodiversidade, colapso de recursos pesqueiros, escassez de alimentos, redução da produtividade do solo e acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Este último é uma preocupação constante por conta das mudanças climáticas.

Atualmente, mais de 80 por cento da população mundial vive em países que usam mais do que seus próprios ecossistemas sçao capazes de renovar. Estes países "devedores ecológicos" ou esgotam de uma vez seus próprios recursos ecológicos ou os obtém de outro lugar.

Residentes do Japão, por exemplo, consomem recursos de 7,4 “Japãos”. São necessárias 2,2 "Estados Unidos” para abastecer a população americana. Já a China usa os recursos ecológicos de 3,6 “Chinas".

A imagem abaixo mostra quantos países são necessários para suprir a demanda de seus cidadãos:

Claro que nem todos os países exigem mais do que seus ecossistemas podem fornecer, mas até mesmo os chamados "credores ecológicos", como o Brasil, Indonésia e Suécia, estão diminuindo ao longo do tempo.

A mensagem é clara. Está cada vez mais difícil - e perigoso - sustentar um déficit orçamentário crescente entre o que a natureza é capaz de fornecer e o quanto nossa infraestrutura, economias e estilos de vida exigem. É hora de organizar as contas e rever os gastos.

Vanessa Barbosa - EXAME.com

MKRdezign

Fale com o Panorama Eco

Nome

E-mail *

Mensagem *

Imagens de tema por Nikada. Tecnologia do Blogger.
Javascript DisablePlease Enable Javascript To See All Widget