Que a natureza é uma caixinha de surpresa todos os bons amantes dela já sabem, mas algumas vezes ela vai além e nos surpreende com animais que chegam a ser visualmente perfeitos.

Tigre-de-bengala branco
(Imagem: anankkml/envato)

Alguns animais se destacam pela soma de cores em seus pelos ou penas, mas o tigre-de-bengala branco chama atenção por sua pelagem preta e branca, digna de capa de livro. Também conhecido como tigre-indiano, é uma das seis subespécies de tigre restantes, sendo atualmente a maior delas. O nome tigre-de-bengala faz referência à sua presença em Bengala ocidental, um estado da Índia, próximo ao Golfo de Bengala, a maior baía do mundo.

Borboleta transparente
(Imagem: alessandrozocc/envato)

A borboleta-transparente é uma rara espécie encontrada principalmente na América Central. O animal se destaca pelas asas transparentes, pois os tecidos entre as veias não possuem as escamas coloridas presentes em outras borboletas. Essas borboletas costumam procurar por plantas toxicas para se alimentar já que são imunes a toxina desses vegetais.

Arara-vermelha
(Imagem: Mint_Images/Unsplash)

A arara-vermelha é um animal bem conhecido aqui no Brasil. É encontrada principalmente na Amazônia e na região central do país. Mundialmente, há registros da ave em países como Panamá, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Argentina. Ela se destaca pelo padrão de cores que se estende por suas penas, com direito a vermelho, verde na parte média das asas que continua até a parte de trás. Depois, a tonalidade azul vívida toma conta de asas, corpo, base e ponta da cauda.

Rolieiro-de-peito-lilás
(Imagem: CreativeNature_nl/envato)

O rolieiro-de-peito-lilás é encontrado principalmente na África, em Namíbia e Moçambique até à Etiópia. Habita bosques e savanas, estando ausente de zonas áridas. Basicamente, é uma ave com cerca de 36 cm de comprimento. A sua plumagem é muito colorida, chegando inclusive a dar o nome à espécie, de peito lilás. O topo da cabeça é verde-claro, o dorso é castanho e a pelve é de um azul-turquesa vivo.

Tucano-de-bico-arco-íris
(Imagem: Zdeněk Macháček/Unsplash)

O tucano-de-bico-arco-íris, também conhecido como tucano-de-peito-amarelo ou tucano-de-bico-de-quilha, é encontrado principalmente na Colômbia, na Venezuela e no sul do México. A ave conta com uma plumagem preta que contrasta com amarelo brilhante no peito, mas a característica que o coloca nesta lista é seu bico multicolorido.

Pavão indiano branco
(Imagem: twenty20photos/envato)

O pavão em si já é um animal que se destaca esteticamente, com sua cauda exuberante e chamativa. A espécie conta com um complicado ritual de acasalamento, no qual a cauda extravagante do macho tem um papel principal. Uma das características da cauda colorida, que pode chegar a dois metros de comprimento, é que pode ser aberta como um leque. Mas o pavão branco, que faz parte da família de pavões indianos, é muito mais raro e chamativo que os outros, justamente pelo fato de que suas penas são completamente ausentes de todas as outras cores que normalmente se vê nesse animal.

Agama-de-cabeça-vermelha
(Imagem: photocreo/envato)

O agama é um gênero composto de mais de 30 espécies de pequenos lagartos africanos de cauda longa. Uma das espécies mais conhecidas é o agama-de-cabeça-vermelha (Agama agama), comum na África, que se destaca pelas cores que envolvem todo o seu corpo. O seu habitat original é a savana, mas hoje também vive dentro de aldeias e cidades.

Sapo-boi-azul
(Imagem: macropixel/envato)

O sapo-boi-azul pode ser encontrado nas florestas da região de Sipaliwini, no Suriname, e no extremo norte do Brasil. Possui uma pele de cor azul metálica, com manchas negras. Estas cores chamativas advertem os possíveis predadores de que a espécie contém um potente veneno neurotóxico na pele. Como um dos poucos animais azuis do mundo, sua cor chama atenção justamente pela raridade. Inclusive, aqui no Canaltech, já explicamos a razão pela qual a cor azul é rara na natureza.

Peixe-mandarim
(Imagem: David Clode/Unsplash)

O peixe-mandarim mede de 6 a 10 centímetros de comprimento e vive escondido em fendas nos recifes de coral. Alimenta-se de pequenos animais marinhos que passam próximos ao seu esconderijo. O animal se destaca por suas cores fortes e brilhantes, e por seus desenhos em padrões psicodélicos. Essa característica é um mecanismo de defesa contra predadores.

Pato-mandarim
(Imagem: panuruangjan)

O pato-mandarim parece uma obra de arte viva: sua plumagem segue um padrão de desenho e cores, eles podem ter a região ventral branca, o peito roxo, asas marrons e pescoço laranja; o bico é vermelho e suas pernas são amarelas. Já as fêmeas são de uma paleta mais sóbria e discreta. A ave, de origem asiática, pode ser encontrada com mais facilidade na China, Rússia e Japão.