País enfrenta primeiro "arpocalispe" de 2017

Pessoas se exercitam em meio à poluição pesada em Hefei, província de Anhui, China. (Stringer/Reuters)

O ano começou nebuloso na China, que enfrenta seu primeiro “arpocalipse” de 2017. Diante dos níveis elevados de poluição atmosférica, está quase impossível enxergar o céu por lá.

Muito mais do que embaçar a paisagem, a alta concentração de poluentes no ar é um caso sério de saúde pública no país, sendo responsável por 2,2 milhões de mortes prematuras por ano e redução de 25 meses na expectativa de vida chinesa.

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A poluição é mais intensa na região norte do país, que concentra a maior parte das indústrias pesadas e usinas a carvão, fonte de energia altamente poluente.

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Cerca de 25 cidades estão em alerta “laranja”, o segundo mais alto do sistema de emergência atmosférica, incluindo a capital, Pequim, onde os níveis das perigosas partículas PM 2,5 atingiram 100 microgramas por metro cúbico, dez vezes acima do considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

(China Daily/Reuters)

Após décadas de crescimento vertiginoso, o país tem se mobilizado para enfrentar o problema, lançando mão de programas obrigatórios de redução de emissões fabris, restringindo a circulação de carros e caminhões e investindo pesado em novas fontes de energia, como solar e eólica.

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Porém, durante o inverno, a poluição tende a se agravar devido às condições climáticas e ao aumento do consumo de energia para aquecimento, o que aciona mais termelétricas a carvão.

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