04/09/15

Ondas: pesquisadores afirmaram que a acidificação dos oceanos era uma suspeita há tempos, mas que nenhum indício direto tinha sido encontrado até agora
Will Dunham, da REUTERS

Washington - Trata-se de um dos maiores mistérios da ciência: o que causou a pior extinção em massa da história da Terra? E não, não foi aquela que acabou com os dinossauros.

Cientistas disseram nesta quinta-feira que grandes quantidades de dióxido de carbono expelidas por erupções vulcânicas colossais na Sibéria podem ter tornado os oceanos do mundo perigosamente ácidos 252 milhões de anos atrás, o que ajudou a desencadear uma calamidade ambiental global que matou a maioria das criaturas terrestres e marinhas.

Os pesquisadores estudaram rochas nos Emirados Árabes Unidos localizadas no leito oceânico na ocasião que guardavam um histórico detalhado das condições cambiantes dos oceanos no fim do Período Permiano.

"Este é um dos poucos casos nos quais fomos capazes de mostrar que um evento de acidificação dos oceanos aconteceu no passado remoto", disse a geocientista Rachel Wood, da Universidade de Edimburgo, parte do grupo de pesquisadores do estudo publicado no periódico Science.

"Isto é significativo porque acreditamos que os oceanos modernos estão se tornando ácidos de uma maneira semelhante", acrescentou Wood.

"Estas descobertas podem nos ajudar a entender a ameaça representada pela acidificação dos oceanos dos dias atuais para a vida marinha." Várias hipóteses foram aventadas para explicar a extinção em massa que ultrapassou até mesmo aquela de 65 milhões de anos atrás, causada por um asteroide cujo impacto aniquilou os dinossauros e muitos outros animais.

Os pesquisadores afirmaram que a acidificação dos oceanos era uma suspeita há tempos, mas que nenhum indício direto tinha sido encontrado até agora.

As gigantescas erupções que formaram uma região imensa de rocha vulcânica chamada de Armadilhas da Sibéria representam um dos maiores eventos vulcânicos do último meio bilhão de anos e duraram milhões de anos, a extensão de tempo entre os períodos Permiano e Triássico.

As quantidades impressionantes de dióxido de carbono resultantes das erupções tiveram consequências terríveis para a vida terrestre e marinha. A absorção de dióxido de carbono mudou de forma letal, ainda que temporária, a composição química dos oceanos, segundo os cientistas.

A extinção em massa durou 60 mil anos, afirmaram, e a maioria dos répteis assemelhados aos mamíferos morreu, com exceção de algumas linhagens, incluindo os ancestrais de mamíferos modernos, como o humano.

Drone de reflorestamento da BioCarbon Engine: resposta à altura da destruição "industrial" das florestas

 Frear o desmatamento e recuperar tudo o que foi destruído por ele é um dos maiores desafios do nosso tempo. 

Atenta ao problema, uma startup britânica resolveu apostar no poder dos drones para plantar um bilhão de árvores por ano, uma solução à altura da devastação "industrial" das florestas.

Segundo a BioCarbon Engine, o uso de drones seria mais eficiente e preciso que os métodos tradicionais adotados no mercado, como o plantio manual de árvores ("lento e caro") e a distribuição de sementes secas por via aérea ("de baixas taxas de fixação").

"Nossa solução equilibra esses dois métodos. Em primeiro lugar, por meio do plantio de sementes germinadas, utilizando técnicas de agricultura de precisão. Em segundo lugar, por ser escalável e automatizada, a nossa tecnologia reduz significativamente os requisitos de mão de obra e custos.", diz a empresa em seu site

Mapeamento

Em um primeiro momento, com ajuda de um drone, a BioCarbon reúne dados detalhados do terreno, a fim de produzir mapas 3D de alta qualidade sobre as terras agrícolas, plantações e áreas a serem restauradas.

Plantio

Usando os dados de mapeamento, os drones realizam as atividades de plantio de precisão. A esperança vem do alto na forma de pequenas cápsulas que se rompem ao atingir o solo, liberando, assim, as sementes germinadas.

Monitoramento

Outra importante parte do projeto é o monitoramento do plantio. Esta informação ajudará a fornecer avaliações da saúde do ecossistema ao longo do tempo.

Fase do projeto

O projeto de reflorestamento em escala industrial a partir de drones ainda não está completamente pronto para uso comercial, mas o seu protótipo, que ganhou R $ 20 mil em fundos do Centro de Empreendedorismo Skoll no ano passado, deve entrar em pleno funcionamento até o final do ano. 

Veja um vídeo sobre o projeto abaixo:



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