06/05/15


O seu, o meu, o nosso meio ambiente pede ajuda 

São Paulo - O bem estar da humanidade, do meio ambiente e da própria economia dependem da gestão responsável dos recursos naturais que a Terra, generosa, nos oferta. 

Mas há tempos, nos distanciamos da natureza a ponto de nos julgarmos seres autossuficientes e independentes dela. Mas o ritmo das transformações pelas quais o mundo vem passando está se acelerando e seria um perigo ignorar isso. 

É preciso resgatar o elo perdido e reconhecer que todos enfrentamos os mesmos desafios e estamos conectados e unidos por um objetivo comum: uma vida próspera e sustentável no Planeta. 

Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, conheça nos próximos slides alguns dos sinais de que o planeta está passando por maus bocados e de que a humanidade pode ser tão culpada quanto vítima dessa transição.

Vivemos um século febril 

Catorze do dos 15 anos mais quentes já registrados na história ocorreram no século 21. O ano de 2014 foi o mais ardente desde que os registros modernos começaram em 1850, segundo os dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM). O balanço realizado anualmente confirma a tendência de aquecimento global de longo prazo, com temperaturas médias elevadas.

Zonas mortas 

Atualmente, existem cerca de 500 zonas mortas no mundo, que cobrem mais de 245 mil quilômetros quadrados, quase a superfície inteira do Reino Unido. São zonas litorâneas onde a vida marinha foi sufocada pela poluição.

Respiramos de mal a pior 

A poluição do ar nas grandes cidades tem alcançado níveis nada seguros para a saúde humana. Apenas 12% de todas as pessoas do planeta respiram um ar de boa qualidade, segundo estudo recente da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a concentração média de poluentes em suspensão no ar é de 40 microgramas por metro cúbico (mg/m³), o dobro do nível considerado seguro.

1,3 bilhão de "isolados da luz" 

Uma em cada cinco pessoas no planeta – ao todo 1,3 bilhão de pessoas – ainda não tem acesso à eletricidade. Mais de 80% vivem em regiões da África Subsaariana e parte do sudeste asiático onde o pôr do sol significa a escuridão total e quem quiser um pouco de luz para estudar ou trabalhar durante a noite precisa recorrer a lampiões de querosene, cuja fumaça é extremamente prejudicial à saúde.

748 milhões de "isolados hídricos" 

Ainda hoje, cerca de 748 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a uma fonte segura de água potável. É quase um em cada 7 habitantes do globo sem água limpa e segura. 

Água suja mata... 

Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo a ONU. Mais pessoas morrem por conta de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, inclusive guerras.

Água para beber e gerar energia 

Os recursos hídricos estão sob pressão para atender a crescente demanda global por energia. No total, a produção de energia é responsável por 15% de retirada de água do Planeta. Mas esse número está aumentando e, em 2035, o crescimento populacional, a urbanização e o aumento do consumo prometem empurrar o consumo de água para geração de energia até 20%. Recursos hídricos em declínio já estão afetando muitas partes do mundo e 20% de todos os aquíferos já são considerados sobreexplorados.

Um futuro sedento 

O planeta pode enfrentar um déficit de 40% no abastecimento de água até 2030, se não melhorarmos drasticamente a gestão deste recurso precioso.

O saldo dos desastres naturais assusta 

De 1970 a 2012, 8.835 desastres naturais causaram cerca de 1,94 milhão de mortes e danos econômicos de 2,3 trilhões de dólares globalmente, quase um Brasil em PIB, aponta um estudo da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Quase 1 bilhão de pessoas seguem famintas 

Enquanto isso, 870 milhões de pessoas passam fome e, a cada dia, mais de 20 mil crianças menores de 5 anos morrem de fome. Segundo a ONU, 26% das crianças em todo o mundo são consideradas raquíticas por desnutrição.

Enquanto 1/3 da comida vira lixo 

Um terço dos alimentos produzidos no mundo não são consumidos, o que se traduz no desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de comida por ano. O desperdício é fruto de condições inadequadas de armazenamento e transporte, adoção de prazos de validade curtos, ou compra excessiva por parte dos consumidores. Outro problema é a preferência dos supermercados por alimentos “perfeitos” em termos de formato, cor e tamanho.

Um México no lixo 

O desperdício de comida significa também desperdício de recursos naturais, contribuindo assim para impactos ambientais negativos. Hoje, a produção global de alimentos ocupa 25% de toda a terra habitável do mundo. A quantidade de terras cultiváveis usada para produzir comida desperdiçada é equivalente ao tamanho do México.

Perdem os pobres e famintos 

A escalada dos preços dos alimentos é uma questão de vida e morte para as populações que vivem em países em desenvolvimento e que gastam até 75% de sua renda para conseguir comer. Como se não bastasse, os mais pobres também são os mais afetados pelos extremos do clima, uma vez que seus países estão menos preparados para lidar com essas alterações.

Pragas avançam 

Um estudo feito pelo Grupo Internacional de Consulta em Pesquisa Agrícola (CGIAR, na sigla em inglês) para as Nações Unidas sugere que o aquecimento global pode comprometer, até 2050, cerca de 20% da produção trigo, arroz e milho – as três commodities agrícolas mais importantes e que estão na base de metade das calorias consumidas por um ser humano.

Montanhas de lixo eletrônico 

Anualmente, segundo dados da ONU, o mundo gera em média 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. A maior parte vem de países emergentes, como o Brasil, que ainda não possuem sistema de gestão eficiente para lidar com esse tipo de material. Artefatos eletroeletrônicos contêm materiais que demoram a se decompor – plástico, metal e vidro – e outros altamente prejudiciais à saúde, como mercúrio, chumbo, cádmio, manganês e níquel.

E criamos moradas tóxicas 

Atualmente, mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo estão expostas à poluição tóxica em níveis superiores aos tolerados pelas organizações internacionais de saúde. Essas populações vivem em regiões contaminadas por metais pesados, pesticidas e até por substâncias radioativas, como o césio. Conheça os 10 lugares mais poluídos do mundo e habitados.

O mar sobe e oprime 

Quem disse que a elevação do nível do mar é um problema distante? Estudos já relacionam a elevação do Pacífico às mudanças climáticas. As águas subiram cerca de 20 centímetros nos últimos 200 anos. Segundo os pesquisadores, os maiores picos na elevação do nível do mar aconteceram entre 1910 e 1990, o que pode estar vinculado a intensificação das atividades industriais.

1 de cada 6 espécies em risco 

Uma em cada seis espécies que habitam o planeta podem desaparecer diante das mudanças climáticas, de acordo com um estudo publicado na revista Science. Se as tendências atuais continuarem, a temperatura da Terra pode atingir o marco de 4,3 graus Celsius acima dos registros do início da era industrial. Caso esse cenário se concretize, 16 % das espécies de todo o mundo estaria em risco de extinção.

A "defaunação" já começou... 

Uma série de artigos publicados na revista científica Science, em julho de 2014, já alertava que o mundo está passando por uma das maiores extinções de animais já vista, um problema galopante, mas pouco falado. A perda de grandes espécies, como tigres, rinocerontes, e pandas, até dos menores animais, como o elefante besouro, vai alterar fundamentalmente a forma e função dos ecossistemas dos quais todos nós dependemos, alertam os cientistas.

Três mundos 

Pelos cálculos da ONU, até 2050 (quando seremos 9,6 bilhões de pessoas), se o ritmo e o padrão de consumo e produção atuais não mudarem, precisaremos de três planetas para sustentar a população.

Batizado de Roger, canguru é o macho alfa do santuário Alice Springs.
'Hobby' é amassar baldes, diz cuidador, cujo apelido é 'Canguru Dundee'.

O canguru Roger, de 9 anos de idade, é o macho
alfa do santuário Alice Springs (Foto: Reprodução/
Facebook/The Kangaroo Sanctuary Alice Springs)

Um canguru musculoso de 2 metros de altura chama atenção entre os outros animais no Santuário de Cangurus Alice Springs, no Território do Norte, na Austrália. Trata-se de Roger, o macho alfa do bando sob os cuidados do santuário. 

Segundo o cuidador Chris Barnes, o animal é bastante protetor e ataca quem quer que chegue perto das fêmeas do grupo. E seu "hobby" preferido é amassar os baldes de metal onde é servida sua comida. 

A página do santuário no Facebook traz fotos de Roger, a maioria feita por Barnes, que também é conhecido pelos apelidos de "Brolga" e de "Canguru Dundee". O último, aliás, é o nome de seu programa de TV na rede britânica BBC. 

As imagens vêm acompanhadas de comentários de Barnes. Segundo ele, o canguru que comanda os animais do santuário tem 9 anos de idade. A espécie vive em média de 12 a 15 anos.

Em uma das imagens divulgadas no perfil do santuário, o cuidador aparece correndo de Roger. "Aqui estou eu correndo de Roger - o chefe do meu Santuário. A razão por que estou correndo é que, se Roger me pegar, serei rasgado em pedaços. Meu exercício diário!", comenta o Canguru Dundee, brincando.

Chris 'Brolga' Barnes corre de Roger no santuário. 'Exercício diário!', brincou ele ao comentar a imagem (Foto: Reprodução/Facebook/The Kangaroo Sanctuary Alice Springs)

Segundo o cuidador, o passatempo preferido de Roger é amassar os baldes em que recebe sua comida (Foto: Reprodução/Facebook/The Kangaroo Sanctuary Alice Springs)

Na Páscoa, o santuário postou uma foto de Roger com um coelhinho de pelúcia, presente dado por uma fã. 'Ele não sabia se devia abraçar ou matar o coelhinho', respondeu Brolga a um comentário sobre a foto (Foto: Reprodução/Facebook/The Kangaroo Sanctuary Alice Springs)

MKRdezign

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