© Fornecido por AFP (Arquivo) Plantas são vistas em laboratório, em Pisa, Itália, no dia 17 de julho de 2015 

Pesquisadores britânicos comemoraram nesta terça-feira terem conseguido cultivar plantas geneticamente modificadas capazes de produzir ômega 3, que normalmente só é encontrado no óleo de peixe.

O centro de pesquisa Rothamsted desenvolveu em laboratório e em estufas plantas do tipo camelina modificadas capazes de produzir dois ácidos graxos benéficos para a saúde, normalmente obtidos no óleo de peixe.

Para tanto, uma equipe de cientistas introduziu genes de algas marinhas, fonte natural de ácidos graxos, nas sementes das plantas. 

Depois dos primeiros resultados conclusivos em laboratório, a empresa comemorou ter conseguido repetir a experiência em condições ambientais reais.

"Nossas descobertas dão esperança de que estas plantas contendo ácidos graxos podem ajudar a melhorar a sustentabilidade futura da indústria agrícola e do meio marinho", explicou Olga que Sayanova, que trabalha no centro de pesquisa Rothamsted. 

Os resultados gerais da pesquisa foram publicados na revista especializada Metabolic Engineering Communications. 

A partir do próximo teste serão comparadas diferentes estirpes da planta com os resultados da planta camelina não modificada geneticamente. 

A aquicultura Reino Unido custa 3,2 bilhões de euros e representa um quarto da produção total de peixes, crustáceos e moluscos da União Europeia.