junho 2016

Nicholas Roemmelt/TWAN

Hipnotizantes

São Paulo – A organização norte-americana The World at Night (TWAN) divulgou recentemente os vencedores da 7ª edição do Concurso Internacional de Fotografia Earth & Sky. Desde 2009, a premiação recebe trabalhos de fotógrafos do mundo todo e seleciona as imagens mais incríveis do céu durante a noite. 

Segundo os organizadores, o objetivo é chamar a atenção para a luta contra a poluição, a preservação das paisagens noturnas e a reaproximação do homem com o meio ambiente.

"O céu acima de nós é uma parte essencial de nossa natureza, uma herança que pertence a nós e a outras espécies do planeta", afirma o fundador da TWAN, Babak Tafreshi.

Nesta edição do concurso, milhares de fotos de 57 países concorreram em seis subcategorias do tema principal “A importância dos céus escuros”.

O fotógrafo David Malin, especialista em fotografia dos astros e um dos jurados do concurso, garante que as imagens vencedoras têm o mais alto "mérito estético" e "excelência técnica".

"Nós estamos confiantes de que as imagens que escolhemos representam algumas das mais belas fotografias de paisagens noturnas já feitas."

Veja na galeria de fotos quais foram as grandes vencedoras.

Alex Conu/TWAN
1º Lugar

Título: “Northern Lights above Lofoten”

Autor(a): Alex Conu
Categoria: Contra as Luzes

Foto tirada do topo de uma montanha no arquipélago de Lofoten com vista para Reine, uma das aldeias mais cênicas da Noruega. 

Stephanie Ye/TWAN
1º lugar

Título: “The Tail of Aurora”

Autor(a): Stephanie Ye
Categoria: Beleza do Céu da Noite

Imagem capturada em março de 2015 a partir de Tromso, no norte da Noruega.

Carlo Zanandrea/TWAN
2º Lugar

Título: "All that Glitters is not Gold"

Autor(a): Carlo Zanandrea
Categoria: Contra as Luzes

Foto de dezembro de 2015 mostra a constelação Orion erguendo-se sobre luzes e névoa na província de Treviso, no nordeste da Itália. As estrelas parecem flutuar acima de um mar crescente de luzes terrestres, que se estende ao horizonte.

Nicholas Roemmelt/TWAN
2º Lugar

Título: "The Photographer"

Autor(a): Nicholas Roemmelt
Categoria: Beleza do Céu da Noite

Imagem de março de 2015 foi tirada na Islândia.

Amirreza Kamkar/TWAN
3º Lugar

Título: "Ancient Ground, Modern Sky"

Autor(a): Amirreza Kamkar
Categoria: Contra as Luzes

Imagem retratada em agosto de 2015 em Pasárgada, na Pérsia. Segundo o autor, o céu mudou ao longo dos milênios e nunca veremos o céu noturno da região como os antigos moradores de lá o viram.

Boris Dmitriev/TWAN
3º Lugar

Título: "Sacrament of Unification with Nature"

Autor(a): Boris Dmitriev
Categoria: Beleza do Céu da Noite

Foto tirada na Rússia, em região onde pântanos, lagos e rios praticamente não sofrem com poluição luminosa.

Adam Woodworth/TWAN
1º Lugar

Título: "Viking Lights"

Autor(a): Adam Woodworth
Categoria: Composição de foto (Beleza do Céu da Noite)

Imagem retratada em Newfoundland, no Canadá em junho de 2015, mostra o sítio arqueológico L'anse aux Meadows, que abriga o primeiro local Viking na América do Norte.

Alvin Wu
1º lugar

Título: "Milky Way Like a Dolphin"

Autor: Alvin Wu
Categoria: Composição de foto (Contra as Luzes)

O arco ascendente da Via Láctea é capturado no observatório de Maunakea, no Havaí , em abril de 2015, e mostra o telescópio Gemini North, em primeiro plano.

Thanakrit Santikunaporn/TWAN
1º Lugar

Título: "Total Solar Eclipse from Svalbard"

Autor(a): Thanakrit Santikunaporn
Categoria: Sequência de fotos (Beleza do Céu da Noite)

A sequência capturou as fases do eclipse a cada 3 minutos sobre a paisagem congelada de Svalbard, na Noruega, em março de 2015.

Sun Guocai/TWAN
1º Lugar

Título: "Mountain Liupan Startrails"

Autor(a): Sun Guocai
Categoria: Sequência de fotos (Contra as Luzes)

Foto captura estrelas em torno do polo norte celeste, formado pela rotação da Terra em uma seqüência de fotos de longa exposição, capturadas na região de Ningxia.

No Brasil e no mundo, selecionamos 11 importantes rios que formam paisagens de tirar o fôlego. Entre eles estão o Colorado, o Danúbio e o Amazonas

Paisagem montanhosa cárstica do rio Li, na província de Guangxi, China
Os rios têm uma relação próxima com o homem em todas as partes do mundo, desde os tempos pré-históricos até os dias atuais. Eles fornecem água potável, irrigam nossas fazendas e plantações, são fontes de energia ecológica e uma forma de transportar pessoas e mercadorias de um lugar para outro.

Alguns deles têm proporções gigantescas e atravessam diversos países, como o Rio Nilo, na África, e o Rio Amazonas, uma das paisagens brasileiras mais impressionantes. Outros, mais cênicos, formam curvas sinuosas por onde passam e criam um verdadeiro espetáculo da natureza. É o caso do Rio Colorado, nos Estados Unidos, elemento importante no cenário do Parque Nacional do Grand Canyon.

De caminhos fluviais para praticar rafting a belíssimos cenários para cruzeiros, selecionamos na galeria a seguir 11 rios espetaculares ao redor do globo. Confira na galeria abaixo:

© Shutterstock 
Rio Colorado (Estados Unidos) - O árido deserto do Arizona é cortado pelo magnífico rio Colorado, que cruza uma série de paredões gigantes de cânions avermelhados até desaguar no Golfo da Califórnia, já no México. O rio é é um ímã para aventureiros de todo o mundo. Entre as opções turísticas, estão trilhas para caminhadas, observação da vida silvestre, rafting, caiaque e tubing, uma modalidade em que entusiastas navegam pelo rio sobre uma bóia. Na foto, está a região conhecida como 'Horseshoe Bend', uma imensa curva em forma de ferradura que fica a poucos quilômetros da cidade de Page.

© Shutterstock
Rio Nilo (Nordeste da África) - Quando pensamos no rio Nilo, o mais extenso do mundo, associamos imediatamente às imagens do deserto, pirâmides e faraós. De fato, a antiga civilização egípcia deve muito ao poderoso rio e sua bacil fértil. Mas, na realidade, apenas 22% do rio cruza o Egito; o resto abrange outros dez países, incluindo o Quênia, Tanzânia, Congo e a Etiópia. 

© Shutterstock 
Rio Li (China) - Embora o Yangtze seja o principal rio da China, é difícil não se encantar com as belezas do rio Li (ou Lijiang), um de seus afluentes. A topografia cárstica, as aldeias e cenários pastorais formam uma paisagem de tirar o fôlego, que pode ser apreciada entre as cidades de Guilin e Yangshuo por meio de passeios turísticos de barco. Já o tradicional 'rafting' de bambu pode ser feito ao longo do rio Yulong, um dos afluentes do Li. 


© Shutterstock 
Rio Amazonas (Brasil, Peru e Colômbia) - Com cerca de 6,4 mil quilômetros, o rio Amazonas é o segundo mais longo do mundo, perdendo apenas para o rio Nilo, na África. Embora estudiosos discordem da extensão exata dos dois, o fato é que o Amazonas é o maior rio do mundo em volume. Suas águas têm origem na nascente do rio Apurímac, nos Andes do Peru, e depois seguem pela Colômbia até chegar ao Brasil, onde desaguam no oceano Atlântico. Contando os afluentes, o Amazonas também chega na Bolívia, Equador, Venezuela e Guiana. 

© Shutterstock 
Rio Mekong (Sudeste Asiático) - Com aproximadamente 4,5 mil quilômetros de extensão, o Mekong é o 13° rio mais longo do mundo. Ele nasce no planalto do Tibete, na cadeia montanhosa Tanglha, e segue pela província chinesa de Yunnan, além de mais cinco países: Mianmar, Tailândia, Camboja, Laos e Vietnã. A bacia do Mekong é uma das mais ricas áreas de biodiversidade do mundo, perdendo apenas para a amazônica. No entanto, com a construção da primera barragem chinesa, muitas espécies se tornaram ameaçadas de extinção, incluindo o golfinho do Mekong e o peixe-boi. 

© Shutterstock 
Rio Danúbio (Europa) - O Danúbio é um dos rios mais importantes da Europa e o segundo maior do continente, depois do Volga. Ele nasce na Floresta Negra, na Alemanha, e corre para o leste, passando por quatro capitais (Viena, Budapeste, Belgrado e Bratislava) antes de desaguar no mar Negro. É um dos favoritos para cruzeiros turísticos, já que cruza o caminho de paisagens pontilhadas por aldeias, catedrais barrocas, castelos românticos e cidades magníficas. 

© Shutterstock 
Rio Irrawaddy (Mianmar) - A antiga Birmânia é um dos poucos lugares restantes do mundo que fica longe de uma rota turística definida, mantendo uma sensação de autenticidade. Uma das melhores maneiras de conhecer o país é fazendo um cruzeiro fluvial pelas águas do misterioso rio Irrawaddy. O itinerário passa por templos antigos, aldeias remotas, mercados locais e centros budistas. 

© Shutterstock 
Rio Ganges (Índia) - Com a bacia hidrográfica mais populosa do planeta, o Ganges certamente não é o caminho fluvial mais limpo do mundo, mas continua sendo o rio mais sagrado da Índia para os hindus. É aí que esta a sua beleza! Situado nas margens do Ganges, Varanasi é considerada por muitos a cidade mais sagrada do hinduísmo. Religiosos espalham as cinzas de seus entes queridos no rio e alguns deles acreditam que a vida fica incompleta sem que se tome um banho no Ganges pelo menos uma vez. 

© Shutterstock 
Rio Zambeze (África Austral) - O quarto maior rio da África, com cerca de 3,5 mil quilômetros de extensão, tem uma biodiversidade impressionante. Animais como hipopotámos, crocodilos, elefantes, além de milhares de espécies de peixes estão presentes ao longo dos seis países por onde o rio passa. A parte mais espetacular do seu curso são as Cataratas Vitória, a maior queda d'água do mundo em extensão, com 1708 metros de comprimento e 90 metros de altura. Esse monumento natural, localizado na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbábue, foi inscrito na lista dos locais que são Patrimônio da Humanidade. 

© Shutterstock 
Rio Volga (Rússia) - Conhecido na cultura russa como 'Volga-Matushka' (Mãe Volga, em português), este rio é o mais longo do continente europeu. Das 20 maiores cidades da Rússia, onze estão situadas às margens do rio, incluindo Moscou. O Volga é de grande importância para o transporte fluvial do país, embora congele em quase toda a sua extensão por três meses ao ano. Uma dos passeios mais populares é o cruzeiro que liga a capital russa à cidade de São Petersburgo. 

© Shutterstock 
Rio Loire (França) - Patrimônio Mundial da Unesco, o vale do Loire, na região central da França, tem uma paisagem bucólica marcada por vinhedos, jardins bem cuidados e castelos de grande valor histórico. É também lar do rio mais longo do pais, o belo Loire, que segue seu curso passando por aldeias, pontes elevadas e cidades encantadoras como Anger, Nevers, Blois e Orleans. 

Por causa da mineração, parte da segunda maior cidade do mundo vai ceder até 2040. Até lá, a prefeitura quer terminar a transferência do centro - e vai rebocar prédios peça por peça.

A cidade de Kiruna foi fundada em 1900 pela mineradora estatal Luossavaara-Kiirunavaara AB, ao norte do Círculo Polar Ártico. A população sempre viveu em função da mina nas redondezas, que produz o minério de ferro mais puro do mundo. Mas, em 2004 a LKAB avisou à prefeitura que a extração de ferro teria continuar embaixo da cidade - e, com isso, o chão ia afundar. 

Foi nessa época que Kiruna abriu uma competição entre empresas de arquitetura. A prefeitura queria saber qual delas apresentaria a melhor solução para um projeto nunca feito antes: mudar uma cidade inteira de lugar. A White Architects venceu em 2012 e abraçou o projeto, que vai, no mínimo, até 2040.

A etapa inicial é mover o "centro" de Kiruna que, na realidade, fica na parte oeste da cidade. O lugar onde a região fica agora vai ter afundado completamente até 2050 - segundo a empresa, já dá para ver alguns buracos se formando e a estação de trem já precisou ser fechada. O novo centro vai ser reinstalado a 3,2 quilômetros do extremo leste da cidade, o mais distante possível da mina de ferro. 
Algumas das construções da cidade vão ser erguidas por guindastes e transportadas peça por peça. É o caso da Igreja de Kiruna, inaugurada em 1912 e eleita a construção mais bonita de toda a Suécia. O relógio da cidade também vai ser rebocado da forma como está para o outro lado do município.

Esse esforço todo é uma tentativa de manter a identidade da cidade, apesar da mudança radical. A prefeitura contratou até mesmo uma antropóloga social, que funciona como mediadora entre a população e os arquitetos e engenheiros. O objetivo é fazer a transformação urbana mais democrática do mundo. 
É claro que nem todos os prédios vão ser realocados da forma como estão. A LKBA, que está financiando toda a mudança, oferece duas opções aos moradores: compram a casa em que moram pelo valor de mercado + 25% ou oferecem uma casa de mesmo valor na área expandida na cidade. Todo esse custo só consegue ser bancado porque a LKBA é a maior exportadora de ferro da Europa - ou seja, é mais barato mover toda essa gente do que fechar a mina. 

Os arquitetos da nova Kiruna não querem apenas replicar a cidade em uma região segura, mas melhorar a forma como ela é distribuída. Kiruna é hoje o segundo maior município do mundo em área: são 21 mil km2, onde vivem só 20 mil pessoas. Isso é o equivalente a 122 estádios do Maracanã para cada habitante. A equipe quer tornar a cidade bem mais densa, além de aproveitar o espaço extra para aumentar o contato dos moradores com a natureza, misturando áreas rurais e de floresta ao centro urbano. 

Mesmo depois de completar a primeira parte do projeto, a prefeitura espera que a forma final de Kiruna só fique pronta no fim do século. A planta futura da cidade, bem mais compacta, tem novos setores a norte, sul e leste, a uma distância bem grande da atividade da mina. Se tudo correr como planejado, Kiruna pode virar uma atração de turismo arquitetônico - quer dizer, para quem se aventurar a enfrentar um mês e meio em que o Sol não se põe no verão e outros 30 dias em que ele não nasce no inverno.

Ana Carolina Leonardi - Superinteressante

O projeto Ituverava, cujas obras começaram em dezembro de 2015, será instalado no Estado da Bahia e terá capacidade de 254 MW, com produção anual de energia estimada em 500 GWh. A previsão é que o parque solar entre em funcionamento em meados de 2017


Coletores solares em Karadzhalovo, Bulgaria [@ ACWA Power International]
Esta será a maior usina de energia solar da América Latina, e ajudará a suprir à demanda constante de energia elétrica no país – que de acordo com estimativas vai aumentar a uma taxa média de 4% ao ano até 2020.


Usina solar de Pietrafitta, Foggia (Itália)
 
A Enel Green Power (EGP), empresa responsável por conduzir a construção da planta, serão investidos aproximadamente 400 milhões de dólares na construção de Ituverava, seguindo as metas de crescimento da empresa.

– Globalmente, a EGP tem cerca de 1.650 MW de projetos de energia solar em execução ou contratados, que demonstram compromisso crescente para o desenvolvimento desta tecnologia nos próximos anos – declarou Francesco Venturini, CEO da EGP em comunicado oficial da empresa.

– Acreditamos que o Brasil representa uma grande oportunidade por ser um mercado com perspectivas de crescimento muito significativas a médio e longo prazo – declarou Michael Scandellari, CEO da Enerray, empresa parceira na obra, à agência Investimento Notícias.

Fonte: Conexão Lusófona sob o título: “Brasil está construindo a maior usina de energia solar da América Latina”

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