julho 2016

Em maio de 2016, o fotógrafo russo Daniel Kordan viajou para o Salar de Uyuni na Bolívia (deserto de sal maior do mundo) e tirou algumas fotos que parecem de outro mundo.

Usando uma Nikon D810A reflex para astrofotografias e um alvo 14-24mm f / 2.8 Nikon, ele conseguiu capturar a Via Láctea refletida nas planícies de sal durante a noite, e os resultados são absolutamente maravilhosos.

Daniel Kordan é um fotógrafo de paisagens e viaja o mundo em busca de lugares mágicos para fotos. 

A partir de florestas de bambu deslumbrante no Japão, Montanhas Rochosas no Canadá, ele já fotografou tudo.


Nestes links que você pode ver mais fotos dele.
Mais informações em: danielkordan.com | 500px | Instagram| Facebook (via: petapixel)

Longe de tudo

Michael Skott/Casa.com.br
Débora Fernandes, da

 As férias estão aí. Junto a elas, vem a vontade de se distanciar do estilo de vida agitado e um tanto caótico do espaço urbano. Esta lista, com curadoria do Contemporist, apresenta 13 casas fantásticas para se refugiar, descansar e aproveitar o aconchego. Confira:

Nas ilhas San Juan (EUA)
Michael Skott/Casa.com.br
Em uma parte isolada das ilhas San Juan, em Washington State, os arquitetos da Prentiss Balance Wickline esconderam a Eagle Point – uma choupana aconchegante que se camufla discretamente à natureza local.

A sustentabilidade é uma das grandes qualidades de seu projeto, aparecendo em seu chão e teto reciclados. As paredes laterais, de cedro, envelhecerão naturalmente – assim, a habitação se misturará cada vez mais com a paisagem com o passar do tempo

Na Normandia (França)
Fernando Guerra/FGSG
Escondida em uma floresta na Normandia, França, essa casa tem um truque curioso que garante ainda mais privacidade aos moradores: a parte da frente, original e de tijolinhos, possui apenas quartos e escritórios. Todos os ambientes de vivência comum foram reconstruídos na parte de trás do terreno, em uma estrutura leve e preta, bem iluminada e com grandes janelas que podem ser tampadas por cortinas. Ela ainda é cercada por diversos tipos de vegetação, passando a impressão de distância do mundo exterior. Por Marchi Architects.

Na costa da Nova Zelândia
Simon Devitt/Casa.com.br
Entre as colinas na costa da Nova Zelândia, essa casa de praia foi projetada pelos Patterson Associates para ter sua própria praia particular. A residência foi construída com materiais locais, como pedras extraídas nas proximidades. Ela ainda é autossuficiente, com coleta de água e tratamento de reuso. Grandes janelas ocupando todo o pé direito permitem que os moradores aproveitem a vista durante o dia todo, sem interrupção – afinal, ela é isolada do resto do mundo.

Na península de Coromandel (Nova Zelândia)
Lance Herbst/Casa.com.br
Essa casa de férias foi construída para ser o retiro de relaxamento de um casal que trabalha na indústria cinematográfica. Projetada pelo escritório Herbst Architects, seu design toma a personalidade dramática da profissão de seus moradores, com grande destaque aos elementos rústicos e uma fachada com aparência enferrujada. Ela fica entre 20 hectares de fazenda, na península de Coromandel, na Nova Zelândia -- espaço que permite que o casal seja completamente autossuficiente. Uma pequena lareira no centro da casa acalenta o ambiente e faz com que ela seja um refúgio especialmente aconchegante.

Ilha de Vega (Noruega)
Ake Eson Lindman/Casa.com.br
Essa casa de campo na ilha de Vega, Noruega, é especialmente colocada frente a uma vista panorâmica do mar norueguês e das montanhas que atravessam o horizonte. Próxima ao círculo polar, ela é o lugar certo para fugir do alvoroço rotineiro do ambiente urbano. Projeto de Kolman Boye Architects.

Na costa da França
Jean Luc Laloux
Casa ALON, como é chamada pelos arquitetos que a projetaram, fica na costa francesa. O retiro sofisticado possui um segundo andar com paredes completamente revestidas por janelas em direção à vista ininterrupta do oceano. Com piscina própria e um deck para observar a paisagem, bem escondido entre a vegetação, ALON é o retiro ideal para relaxar. Por Atelier d’Architecture Bruno Erpicum & Partners.

Próximo ao lago Dunvengan (Escócia)
Andrew Lee
Ao lado do lago Dunvengan, na Escócia, essa casa foi desenhada por Dualchas Architets. Ela é separada em duas partes: a entrada, voltada para a estrada, é escondida por uma muralha que separa os moradores do resto do mundo. O lado contrário, de frente para o mar, possui uma parede de janelas que integra o ambiente às vistas incríveis da paisagem. Sua posição, sobre um espaço rochoso, faz dela uma residência ainda mais isolada.

Na Great Barrier Island (Nova Zelândia)
Patrick Reynolds/Casa.com.br
Os moradores queriam uma experiência real de isolamento. Para isso, o escritório Fearon Hay Architects criou a Storm Cottage, uma casa na costa oeste da Great Barrier Island, Nova Zelândia. A ideia é que a casa seja desconectada do exterior. Assim, até o sistema de energia é independente, com painéis solares, coleta e tratamento de água. É um retiro excelente para descanso e conforto.

Ontario (Canadá)
Tom Arban/Casa.com.br
Esse chalé canadense foi construído com materiais locais, na intenção de ser o menos invasivo possível com a paisagem natural da região em que está em Ontario, Canadá. As vistas belíssimas que o cercam isolam os moradores da rotina em uma atmosfera tranquila e relaxada.

Em Koh Samui (Tailândia)
Marc Gerritsen/Casa.com.br
Outra casa desenhada exclusivamente para ser um escape é essa, em Koh Samui, Tailândia. A diferença é que esse retiro, desenhado por Marc Gerritsen, é de luxo, com cinco andares e coberta de elementos naturais que criam a ambientação relaxante. As vistas incríveis são outro ponto positivo para a residência longe das cidades agitadas.

Na costa de Newfoundland (Canadá)
Marc Gerritsen/Casa.com.br
O Fogo Island Studios fica na ilha homônima, na costa de Newfoundland, Canadá. Sua estrutura é alongada e linear, com interiores que correspondem à passagem das estações. Criado por Saunders Architecture, ele está empoleirado na beira d’agua para capturar a plenitude do oceano e fornecer um local completamente livre de distrações para os moradores, uma família com a tradição de viver próximos ao mar e dos peixes.

Na encosta do Monte Maljen (Sérvia)
Relja Ivanic/Casa.com.br
Colocado na encosta do Monte Maljen, na Sérvia, esse chalé confortável mistura o tradicional ao contemporâneo em sua estrutura. O estúdio EXE o criou na encosta, cercado de pequenos pinheiros, para minimizar a interação dos moradores com quem é de fora.

Em Tunquén (Chile)
Marcos Mendizabal/Casa.com.br
Empoleirada em um penhasco íngreme com vista do oceano, essa casa em Tunquén, no Chile, foi desenhada por Gubbins Arquitectos para moradores que queriam um escape da vida na cidade. O segundo andar se equilibra acima do primeiro, bem menor, com uma grande rampa formando o acesso principal.

Thinkstock
Coral: tecnologia segue tendência em pesquisa de trazer o laboratório para o oceano, em vez de levar o oceano para o laboratório.

 Muitos processos biológicos importantes no oceano ocorrem em escalas microscópicas, mas quando os cientistas removem os organismos de seus habitats para estudá-los em laboratório, grande parte das informações sobre esses processos e seus contextos são perdidas.

Em busca de superar este desafio, o oceanógrafo Jules Jaffe e sua equipe da Universidade da Califórnia em San Diego desenvolveram um novo tipo de microscópio subaquático capaz de captar imagens dos microorganismos marinhos em seus ambientes naturais sem os perturbar.

A tecnologia mostra a vida marinha como nunca vista antes e ajuda os cientistas a melhor compreender os processos ecológicos que ocorrem debaixo d'água.

Para testar a capacidade do novo sistema, os pesquisadores utilizaram a tecnologia para observar pólipos de coral - pequenos animais de corpo mole e tubular que unidos formam colônias - ao longo da costa de Israel no Mar Vermelho, e em Maui, no Havaí.

O resultado foi incrível. Eles testemunharam guerras territoriais de corais, pólipos aos "beijos" e muito mais usando a nova tecnologia, que permite ver características tão pequenas como células individuais subaquáticas.

Jaffe Laboratory for Underwater Imaging/Scripps Institution of Oceanography, UC San Diego
Pesquisador Andrew Mullen posiciona o microscópio Benthic Underwater para estudar corais.

Durante os experimentos no Mar Vermelho, os cientistas registraram interações nada amigáveis de dois corais de diferentes espécies. Nas imagens em microescala, os corais emitem algo como filamentos que secretam enzimas gástricas em uma batalha química para destruir o tecido da outra espécie e conquistar espaço no fundo do mar.

No entanto, quando os pesquisadores colocaram corais da mesma espécie lado a lado, eles não ejetaram esses fluidos gástricos, uma indicação de que sabem diferenciar o "amigo do inimigo".

Jaffe Laboratory for Underwater Imaging/Scripps Institution of Oceanography, UC San Diego
Em detalhe: dezenas de pólipos vistos pelo microscópio Benthic Underwater.

Os pesquisadores também captaram em vídeo o momento em que pólipos vizinhos de colônia friccionam seus pequenos corpos uns contra os outros, um fenômeno desconhecido pelos pesquisadores até então e que recebeu o nome de "beijo de pólipo".

Os cientistas estão empolgados com o novo microscópio, que vai ao encontro de uma tendência em pesquisa marinha de trazer o laboratório para o oceano, em vez de levar o oceano para o laboratório.

O estudo sobre o novo microscópio foi publicado na revista científica Nature, que produziu um vídeo com os principais achados e as imagens captadas pelo aparelho. Veja abaixo:
 
Um outro vídeo, produzido pela Universidade de Califórnia em San Diego, traz mais imagens:
 

Getaway
 Cada vez mais pessoas procuram simplificar seu estilo de vida, em busca de mais leveza, sustentabilidade e economia. Para os que se dispõem a ir mais longe, ou que simplesmente querem fugir de dívidas, as microcasas portáteis são uma ótima alternativa. E agora, já é possível até fazer um test drive antes de comprar uma.

Um grupo de estudantes da Universidade de Harvard lançou nesta semana o projeto Getaway, que permite o aluguel temporário de microcasas construídas pelos próprios estudantes. A partir de US$ 99 a diária, é possível experimentar um pouquinho da vida "off the grid" em um dos cinco modelos de microcasa disponíveis nas áreas rurais de Nova York e Boston.

Getaway
Apesar de compacta, a casa pode acomodar até quatro pessoas. Dispõe de banheiro, cozinha, área de estudo e quartos.

Getaway
Ela tanto pode ser uma moradia permanente ou servir a outros fins, como uma estação de pesquisa independente ou uma "pousada" em áreas mais isoladas.

Getaway


Segundo seus criadores, a casa produz sua própria energia elétrica com ajuda dos painéis solares instalados no teto, o aquecimento interno utiliza gás propano, sistemas de captação coletam água da chuva, e o vaso sanitário utiliza um processo de compostagem, que transforma a matéria orgânica em adubo.

Getaway

Getaway

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