agosto 2016

Aproveitando objetos e incentivando a população local a ter mais consciência sobre o lixo, o projeto do arquiteto Hiroshi Nakamura foi premiado no WAN Awards 2016

Hiroshi Nakamura / reprodução
Olhando as imagens, não dá para imaginar que essa loja de artigos diversos e pub é construída com materiais reciclados, reutilizados e recuperados. O edifício Kamikatz Public House, do arquiteto japonês Hiroshi Nakamura (escritório Hiroshi Nakamura & NAP) foi premiado na categoria Edifícios Sustentáveis do WAN Awards 2016.

Hiroshi Nakamura reprodução

Hiroshi Nakamura reprodução
Uma janela de oito metros foi feita com janelas de casas abandonadas e ajuda, junto com o pé direito alto, a refrescar o ambiente durante o verão. Outros materiais foram reutilizados, como baús e equipamentos agrícolas encontrados nos centros de reciclagem. Garrafas vazias se transformaram em lustres, jornais em papel de parede, e o exterior da casa foi revestido com cedro localmente produzido e colorido com tinta de origem natural - várias improvisações criativas visando desperdício zero.

Hiroshi Nakamura reprodução

Hiroshi Nakamura reprodução
A cidade japonesa Kamikatsu também se sentiu inspirada pela iniciativa e o projeto de arquitetura de baixo custo, que atingiu uma taxa de 80% de reciclagem, visa contribuir para a criação de um sistema social sustentável.

Hiroshi Nakamura reprodução

Se você tem medo de altura, você pode querer deixar este Post de lado, porque essa passarela chinesa é um pesadelo se tornando realidade. 

Ela está presa do lado de uma montanha de 1403 metros de altura, o que já assusta o suficiente, mas não é apenas isso, ela é feita de vidro.

Localizada na montanha Tianmen, no parque florestal nacional de Zhangjiajie, na província de Hunan, a ponte é de 100 metros de comprimento e 1,6 de largura, e tem o nome de Passarela do Dragão esmagador. Como você pode ver, não é para os fracos de coração, mas qualquer pessoa que tenha a coragem de ousar atravessá-la, será recompensado com uma vista deslumbrante que nem todas as pessoas terão coragem de vivenciar essa incrível experiência.

No parque também se encontra uma ponte de cristal de 430 metros suspensa a 180 metros acima do solo, assim se você busca por emoções fortes, já sabe aonde ir.





Esta lagoa rosa no México provavelmente deve ser a razão por terem criado o Instagram. É tão rosa que muitas pessoas custam a acreditar que é real. No entanto, é completamente natural, e a sua cor tem uma perfeita explicação científica.

Créditos da imagem: marisahampe
Esta lagoa situa-se na pequena aldeia de "Las Coloradas" na costa leste da Península de Yucatán. Não é mágica, nem pintura, mas seus habitantes, plâncton vermelho e salmoura camarões, que mancharam a água com produtos químicos. 

Créditos da imagem: fercabrera27
Esta paisagem encantadora também é decorada com montes de sal, desde que "Las Coloradas" foi uma vez uma cidade com minas de sal.

Créditos da imagem: elvakntu

Créditos da imagem: adrianaracu

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Thinkstock
Peixes: grupo de pesquisadores acredita que a mera ideia de um grupo chamado "peixes" vai contra aquilo que sabemos sobre a evolução das espécies

Um passeio ao aquário contém muito mais polêmica do que qualquer visitante pode imaginar. Você vai lá, principalmente, para ver os peixes - são diferentes espécies e classes, os cartilaginosos, como tubarões e arraias, e os de nadadeira raiada, caso dos salmões - mas no geral, são todos peixes, certo? Bem, é aí que a coisa complica.

Existe um grupo de cientistas, apelidados de cladistas, que garantem que peixes não existem. Eles acreditam que a mera ideia de um grupo chamado "peixes" vai contra aquilo que sabemos sobre a evolução das espécies.

Para visualizar a história evolutiva do nosso planeta, os cientistas distribuem as espécies em árvores filogenéticas - Árvores da Vida -, que mostram como os seres se desenvolveram a partir de antepassados comuns. Um grupo de espécies que deriva de um mesmo antepassado forma um clado.

Wikimedias Commons
Essas bolinhas aqui em cima indicam antepassados comuns. Assim, mamíferos e répteis formam um clado pequeno a partir da bolinha à direita. 

Mas os clados podem ser ainda maiores, começando em qualquer uma dessas bolinhas. O problema é que os quatro primeiros grupos dessa imagem são todos chamados de "peixes".

Cada um deles pode ser considerado um clado separadamente. Mas se você tentar juntar todos em um grupo evolutivo só? Tem que apelar para o "mínimo múltiplo comum", o antepassado mais antigo de todos eles.

Só que, nesse caso, o clado acaba incluindo também mamíferos, anfíbios e formas de vida radicalmente diferentes entre si. É como tentar encontrar semelhanças físicas entre primos com 5 graus de distância.

A conclusão dos cladistas é que então, segundo a classificação evolutiva, ou os peixes não existem, ou todos nós somos peixes.

Essa afirmação soa absurda, mas na realidade reflete uma disputa entre duas formas de classificar os seres vivos: o sistema taxonômico de Lineu (aquele que divide os seres em espécies, gêneros, famílias, oderns, classes e reinos) e o filogenético. 

Antes do desenvolvimento da Teoria da Evolução, a forma de estudar e classificar as espécies era muito mais visual: os cientistas examinavam ser a ser, então colocavam os mais parecidos (interna e externamente) nos mesmos "rankings" de classificação - que em geral, são os que aprendemos na escola.

Já a evolução acabou colocando em cheque a relação taxonômica entre seres que se parecem, mas estão em posições bastante diferentes na árvore filogenética da evolução. 

O peixe pulmonado, por exemplo, é pouco discernível de um bacalhau, mas tem um antepassado evolutivo comum mais recente com a vaca do que com o salmão. Assim, na taxonomia evolutiva, os dois peixes acabam separados. É o que os cladistas chamam de debate de "instinto versus ciência".

Pode parecer um mero detalhe, mas classificações filogenéticas rigorosas ajudam os cientistas a entender - e a explicar - fatos bizarros, como a relação importante entre dinossauros e galinhas. 

Da próxima vez que for ao aquário, além de procurar o Nemo, vale se perguntar se aqueles peixinhos nadando lado a lado são "irmãos" darwinianos ou primos separados por milhares de anos de pressão evolutiva.

Ana Carolina Leonardi, da Superinteressante

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