abril 2015

A startup americana BioCarbon Engeneering, liderada pelo ex-engenheiro da Nasa Lauren Fletcher, anunciou neste mês uma meta ambiciosa: plantar 1 bilhão de árvores ao longo de um ano usando drones. A companhia estima que 26 bilhões de árvores sejam derrubadas pela expansão urbana, enquanto somente 15 bilhões são replantadas por ano.

"Vamos combater o desflorestamento em escala industrial com o reflorestamento em escala industrial", afirma Fletcher em um dos vídeos de divulgação. O método de plantio é diferente do tradicional, que consiste em jogar sementes secas no chão. Segundo a companhia, isso faz com que o índice de sobrevivência seja baixo.


Os drones serão utilizados primeiro para mapear o terreno do plantio 

O processo começa com a análise do solo, feita pelos drones. Imagens em alta definição são captadas e mapas em 3D são gerados para avaliação da empresa. Ao encontrar um local adequado, as máquinas voam a uma altura de dois a três metros do chão e, então, liberam cápsulas com sementes pré-germinadas cobertas com um hidrogel nutritivo.

Os drones também acompanharão o processo de crescimento das árvores e poderão repor as sementes, se necessário. A empresa não diz que o método é melhor do que a plantação feitas por pessoas, mas certamente é mais veloz e 15% mais barato.


As naves também poderão monitorar o crescimento das mudas 

Dois operadores humanos controlarão diversos drones para que eles plantem 36 mil árvores por dia. "O único jeito de atacarmos problemas antigos é utilizando técnicas que não estavam disponíveis antes", diz Fletcher.

Segundo um estudo, divulgado em março deste ano pela revista Science Advances, 70% das florestas do mundo estão ameaçadas pelo desmatamento.

Por enquanto, a BioCarbon tem um protótipo que foi apresentado na Drones for Good, uma mostra de iniciativas que usam os drones para o bem da humanidade, realizada nos Emirados Árabes. A previsão é que a empresa tenha versões totalmente funcionais dos aparelhos até o final de setembro deste ano.

Projetada pelo famoso arquiteto e artista Vincenzo Scamozzi, Palmanova, na Itália, é uma cidade peculiar. O lugar é mundialmente famoso devido à sua forma incomum de uma estrela, praticamente perfeita. 

Do chão, parece, apenas uma cidade comum e bonita do país, mas vista do alto, revela uma forma de estrela simétrica muito agradável do ponto de vista estético, matemático, e até mesmo estratégico. Se você estiver de passagem pela Itália, vale a pena dar uma visitada em Palmanova. 

A cidade, localizada no nordeste da Itália, foi construída durante o Renascimento.

Seu idealizador a projetou para ser uma utopia. 

Palmanova foi construída no final do século 16 pela República de Veneza, que era, na época, um importante centro comercial. 

Note sua forma estrelar praticamente perfeita vista do alto.

As razões pelas quais a cidade foi construída nessa forma, além da estética, são filosóficas, religiosas e militares.



A cidade conta com apenas cerca de 5.300 habitantes.
A data de fundação da cidade (07 de outubro de 1593) comemorou a vitória das forças europeias (fornecidas principalmente pelos Estados italiano e pelo Reino Espanhol) sobre os turcos otomanos na batalha de Lepanto, durante a Guerra do Chipre. 

Utilizando as mais recentes inovações militares do século 16, esta pequena cidade era uma fortaleza em forma de uma estrela de nove pontas.

Um fosso cercava a cidade, e três grandes portões guardados permitiam a entrada.


Em 1960, Palmanova foi declarada um monumento nacional.





Uma cidade verdadeiramente espetacular foi criada!

Elefante: especialmente noticiada foi a disparada dos elefantes asiáticos para terras altas por ocasião do terremoto seguido de tsunami em 2004 

José Tadeu Arantes, da AGÊNCIA FAPESP

O dado de que alterações no comportamento dos animais sinalizam, com horas ou dias de antecedência, eventos como os terremotos já era conhecido. 

Especialmente noticiada foi a disparada dos elefantes asiáticos para terras altas por ocasião do terremoto seguido de tsunami de 26 de dezembro de 2004. 

Muitas vidas humanas foram salvas graças a isso. Mas tais eventos ainda não haviam sido documentados de maneira rigorosa e conclusiva. 

Nem fora estabelecida uma correlação de causa e efeito entre essa modificação do comportamento animal e fenômenos físicos mensuráveis. 

Isso ocorreu agora em pesquisa realizada por Rachel Grant, da Anglia Ruskin University (Reino Unido), Friedemann Freund, da agência espacial Nasa (Estados Unidos), e Jean-Pierre Raulin, do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (Brasil). 

Artigo relatando o estudo, “Changes in Animal Activity Prior to a Major (M=7) Earthquake in the Peruvian Andes”, foi publicado na revista Physics and Chemistry of the Earth. 

O físico Jean-Pierre Raulin, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, participou do estudo no contexto do projeto de pesquisa “Monitoramento da atividade solar e da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) utilizando uma rede de receptores de ondas de muita baixa frequência (VLF) - SAVNET - South América VLF network”, apoiado pela FAPESP. 

“Nosso estudo correlacionou alterações no comportamento de aves e pequenos mamíferos do Parque Nacional Yanachaga, no Peru, com distúrbios na ionosfera terrestre, ambos os fenômenos verificados vários dias antes do terremoto Contamana, de 7,0 graus de magnitude na escala Richter, que ocorreu nos Andes peruanos em 2011”, disse Raulin à Agência FAPESP. 

Os animais foram monitorados por um conjunto de câmeras. 

“Para não interferir em seu comportamento, essas câmeras eram acionadas de forma automática no momento em que o animal passava na sua frente, registrando a passagem por meio de flash de luz infravermelha”, detalhou o pesquisador. 

Em um dia comum, cada animal era avistado de cinco a 15 vezes. Porém, no intervalo de 23 dias que antecedeu o terremoto, o número de avistamentos por animal caiu para cinco ou menos. 

E, em cinco dos sete dias imediatamente anteriores ao evento sísmico, nenhum movimento de animal foi registrado. 

Nessa mesma época, por meio do monitoramento das propriedades de propagação de ondas de rádio de muito baixa frequência (VLF), os pesquisadores detectaram, duas semanas antes do terremoto, perturbações na ionosfera sobre a área ao redor do epicentro. 

Um distúrbio especialmente grande da ionosfera foi registrado oito dias antes do terremoto, coincidindo com o segundo decréscimo no avistamento dos animais. 

Os pesquisadores propuseram uma explicação capaz de correlacionar os dois fenômenos. 

Segundo eles, a formação maciça de íons positivos, devido à fricção subterrânea das rochas durante o período anterior ao terremoto, teria provocado tanto as perturbações medidas na ionosfera quanto a alteração comportamental dos animais. 

A fricção é resultado da subducção ou deslizamento da placa tectônica de Nazca sob a placa tectônica continental. 

É sabido que a maior concentração de íons positivos na atmosfera provoca, seja em animais, seja em humanos, um aumento dos níveis de serotonina na corrente sanguínea. Isso leva à chamada “síndrome da serotonina”, caracterizada por maior agitação, hiperatividade e confusão. 

O fenômeno é semelhante à inquietação, facilmente perceptível em humanos, que ocorre antes das tempestades, quando a concentração de elétrons nas bases das nuvens também provoca um acúmulo de íons positivos na camada da atmosfera próxima ao solo, gerando um intenso campo elétrico no espaço intermediário. 

“No caso dos terremotos, cargas positivas formadas no subsolo devido ao estresse das rochas migram rapidamente para a superfície, resultando na ionização maciça de moléculas do ar. Em algumas horas, os íons positivos assim formados alcançam a base da ionosfera, localizada cerca de 70 quilômetros acima do solo. Esse aporte maciço de íons teria provocado as flutuações da densidade eletrônica na baixa ionosfera que detectamos. Por outro lado, durante o trânsito subterrâneo das cargas positivas, devido a uma espécie de ‘efeito de ponta’, a ionização tende a se acumular perto das elevações topográficas locais – exatamente onde estavam localizadas as câmeras. Nossa hipótese foi que, para se livrar dos sintomas indesejáveis da síndrome da serotonina, os animais fugiram para áreas mais baixas, onde a ionização não é tão expressiva”, explicou Raulin. 

“Acreditamos que ambas as anomalias surgiram a partir de uma única causa: a atividade sísmica causando estresse na crosta terrestre e levando, entre outras coisas, à enorme ionização na interface solo-ar. Esperamos que nosso trabalho possa estimular ainda mais a investigação na área, que tem o potencial de auxiliar as previsões de curto prazo de riscos sísmicos”, declarou Rachel Grant, principal autora do artigo. 

Independentemente da observação do comportamento animal, os resultados obtidos mostram que a previsão de terremotos poderia ser feita também mediante a detecção da ionização do ar, com o monitoramento do campo elétrico atmosférico. 

“Já temos detectores instalados no Brasil, no Peru e na Argentina. E pretendemos, em breve, instalar sensores de campo elétrico atmosférico nos lugares propícios a atividades sísmicas importantes. Isso daria uma previsibilidade da ordem de duas semanas ou até mais. Por ocasião do terremoto do Haiti, em janeiro de 2010, a rede SAVNET já tinha detectado flutuações na ionosfera com 12 dias de antecedência, com resultados publicados na revista NHESS – Natural Hazards and Earth System Sciences”, afirmou Raulin.


Terremotos poderosos 

   O mundo acordou com uma tragédia na Ásia. Nesta madrugada, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu a região do Nepal, mas seus efeitos foram estendidos para países vizinhos como Índia, China e Bangladesh. 

Até o momento, estima-se que pouco mais de 900 pessoas tenham morrido. Contudo, a expectativa é que a quantidade de fatalidades aumente ao longo do dia. 

Segundo autoridades, o incidente é o maior já registrado no Nepal desde 1934, quando um terremoto de magnitude 8,4 atingiu a região, deixando mais de 10 mil mortos. 

Apesar do rastro de destruição e mortes do terremoto deste dia 25 de abril, o evento não está entre os mais poderosos já registrados em termos de magnitude. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) mantém uma relação atualizada com informações detalhadas sobre estes desastres naturais. Veja nas imagens quais foram os maiores terremotos da história.

1960 

Na década de 60, o Chile passou por um terremoto de altíssima intensidade (magnitude 9,5) na região de Valdívia e Puerto Montt e que foi sentido no Havaí, nas Filipinas e até no Japão. Estima-se que tenha deixado pouco mais de 1.600 mortes e que tenha ferido três mil pessoas.


1964 

Ainda na década de 60 o mundo passou por mais um desastre natural causado por terremoto. No Alasca (Estados Unidos), um tremor de magnitude 9,2 deixou nove pessoas e gerou um tsunami que causou 122 fatalidades.


2004 

Em dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 aconteceu na costa oeste da ilha de Sumatra, Indonésia. O tremor gerou um tsunami de alta intensidade que varreu o litoral de diferentes países como Sri Lanka, Índia, Tailândia, Malásia e Bangladesh. No total, mais de 227 mil pessoas morreram e quase dois milhões foram forçadas a deixar os seus lares. 


2011 

Em 2011, o Japão foi alvo de um terremoto de 9,0 pontos. Em decorrência deste evento, quase 16 mil pessoas morreram, mais de cinco mil ficaram feridas e 131 mil perderam suas casas. O tremor também causou um tsunami na costa do país. 


1952 

A região da península de Kamkatcha, Rússia, foi alvo de um tsunami causado por um terremoto no Oceano Pacífico, cuja magnitude foi determinada em 9,0 pontos e que foi sentido no Havaí, inclusive. Pouco mais de duas mil pessoas morreram em decorrência do episódio. 


2010 

Novamente no Chile, um terremoto de alta intensidade deixou destruição na costa da região do Maule. Segundo o USGS, o evento registrou magnitude de 8,8 pontos e deixou 523 mortos e 12 mil feridos. Estima-se que os prejuízos econômicos tenham atingido a marca de 30 bilhões de dólares. 


1906 

No ano de 1906, um terremoto de magnitude 8.8 pontos atingiu a região fora da costa do Equador. Com o tremor, um forte tsunami foi gerado, matando centenas de pessoas (entre 500 e 1500). Os efeitos do desastre foram sentidos até o norte de São Francisco, nos Estados unidos, e oeste do Japão.


1965 

Com magnitude 8.7 pontos, o terremoto que atingiu as Rat Islands, no Alasca, Estados Unidos, gerou um tsunami com ondas na altura de 10,7 metros, na ilha de Shemya. As perdas com a destruição por alagamentos decorrentes do terremoto foram estimadas em 10 mil dólares, na ilha de Amchitka.


2005 

Ao norte de Sumatra, na Indonésia, foi alvo de um sério terremoto, de 8.6 pontos. Na época, mais de 1.000 pessoas morreram na ilha de Nias, além de mais de 100 mortos em Simeulue, 200 vítimas fatais em Kepulauan Banyak, e 3 mortes em Meulaboh, Sumatra. O tremor ainda causou um tsunami que danificou o aeroporto de Simeulue.


2012 

Já em 2012, outro terremoto de 8.6 pontos atingiu novamente a região de Sumatra, na Indonésia. As perdas humanas, no entanto, foram menores. Em Aceh, pelo menos 2 pessoas morreram com os desabamentos e 8 faleceram por ataque do coração. Os efeitos do tremor ocorrido em abril daquele ano foram sentidos principalmente em Sumatra e Java.


1950 

Em 1950, um destruidor terremoto afetou as regiões de Assam e Tibete, matando entre 1.500 e 3.000 pessoas. A intensidade do tremor foi registrada em 8.6 pontos.


1957 

Nas ilhas de Andreanof, no Alasca, um terremoto arrasou casas, pontes e estradas, no ano de 1957. A intensidade registrada foi de 8.6 pontos e o tremor provocou a erupção do monte Vsevidof, adormecido por 200 anos, e um tsunami, que causou destruição em outras áreas, como o Havaí.

Segundo meteorologista, partículas não devem chegar ao solo.
Sol aparece entre nuvens em boa parte do estado neste sábado (25).

Do G1 SC
Cinzas do vulcão são vistas em praia de Porto Belo (Foto: Maria Angelica Fischer Ruschel/Arquivo Pessoal)

As cinzas do vulcão Calbuco, em erupção no Chile, podem ser vistas na manhã deste sábado (25) no litoral catarinense e também na região do Vale do Itajaí.

"Visualmente, para quem não tem experiência, é difícil diferenciar as cinzas daquele aspecto nubladinho. Parecem nuvens altas, os chamados cirros, mas são as cinzas", afirma o meteorologista do Grupo RBS Leandro Puchalski.

Moradora de Porto Belo, no Litoral Norte, a fonoaudióloga Maria Angélica Fischer se surpreendeu com o que viu ao acordar neste sábado (25) na Praia de Perequê. "Não parecia nuvem, e sim uma camada fina de poeira. Inclusive mudou a cor do mar, ficou com cor acinzentada", conta ela, que registrou a imagem.


Cinzas do Calbuco também são vistas no Campeche, em Florianópolis (Foto: Leandro Puchalski/RBS TV)

Imagens de satélite mostram uma mancha amarela (veja abaixo) se afastando do Rio Grande do Sul à medida em que avança sobre Santa Catarina. "Mas a gente deve ter isso sobre todo o estado no fim de semana, alguns modelos mostram que pode chegar ao Paraná", diz Puchalski.

Imagens de satélite mostram nuvem de cinzas sobre Santa Catarina (Foto: Reprodução/Eumetsat)

O meteorologista acredita que, desta vez, dificilmente ocorrerá precipitação dessas cinzas em direção ao solo. "Não influencia na saúde, talvez não atrapalhe os aeroportos, a não ser que diminua muito o teto."

Às 10h30, os voos no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, eram operados dentro da normalidade, de acordo com o sistema de monitoramento online da Infraero.

Previsão para sábado

Neste sábado (25), o sol aparece entre nuvens em grande parte das regiões de Santa Catarina. As temperaturas deve ser típicas de outono, mais baixas pela manhã e à noite.

Durante a tarde, as temperaturas ficam agradáveis e giram em torno dos 25°C na maior parte das cidades. Na Serra, depois de um amanhecer gelado, com 2,4°C registrados em Urupema, as temperaturas não devem passar dos 20°C.


Cinzas podiam ser vistas na manhã deste sábado (25) na praia de Jurerê (Foto: Marcia Callegaro/G1)

Inesperadamente, o vulcão Calbuco no sul do Chile entrou em erupção nesta quarta-feira (dia 22), obrigando as autoridades a ordenarem a evacuação de milhares de pessoas que vivem perto da cidade e na região turística de Los Lagos. Não se via uma erupção de tamanhas proporções há mais de 50 anos. O governo chileno decretou estado de emergência. Calbuco é considerado um dos três vulcões potencialmente mais perigosos entre os 90 vulcões ativos do Chile, de acordo com o artigo.

“Os ventos em grandes altitudes são mais fracos, mas sopram de Sul e Sudoeste, o que torna facilita a precipitação das cinzas sobre a Terra “, Disse o meteorologista do canal AccuWeather, David Samuhel. “Os ventos serão suficientemente rápidos para manter as cinzas longe das grandes cidades como Santiago e Buenos Aires “, Adicionou.

O governo estendeu a área de evacuação em até 20 km do raio do vulcão. Calbuco está localizado na região turística de Los Lagos, a cerca de 900 quilômetros ao sul de Santiago e o mais intrigante é que o vulcão entra em erupção quando já tem outro, o Villarica, que também está mostrando fúria.






O Sudeste do Brasil vive uma crise hídrica grave, especialmente em São Paulo. Pelo menos uma estudante, Mariana Vasconcelos, de 23 anos, conseguiu tirar alguma coisa boa da situação. Sua proposta, que promete reduzir o gasto de água na agricultura em até 60% foi premiado com a possibilidade de estudar na Singularity University, sediada em um centro de investigação da Nasa.

Sua ideia propõe instalação de sensores nas plantações que permitam o envio de informações por meio de um aplicativo de celular para que o agricultor saiba o momento certo de regar e a quantidade correta de água, evitando o desperdício. A ferramenta leva em conta também a umidade do ambiente, possibilidade de pragas, e o gasto de energia.

Pela sua ideia, ela foi premiada pela faculdade de tecnologia Fiap. A Singularity University fica no Vale do Silício, na Califórnia, Estados Unidos, e é apoiada por grandes empresas como Google e Nokia.

Mariana Vasconcelos cresceu em uma fazenda e competiu com outros 562 finalistas antes de ter sua ideia aprovada e premiada, todas voltadas à redução do consumo de água.

Em entrevista ao El País, ela conta que seu objetivo a longo prazo é comercializar sua ideia tanto no setor público quanto no privado. A jovem comanda sua terceira startup, chamada AgroSmart, junto de outros três colegas e espera instalar seu projeto em 35 fazendas até dezembro.

Se​ o que você quer é se sentar na janela, admirar belas paisagens e chegar a destinos incríveis, veja as melhores rotas de trem, no Brasil e no mundo e prepare-se para viagens inesquecíveis. Olha!

O trem é um dos principais meios de transporte utilizados pelos brasileiros que vivem em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, mas pode ser muito mais que um veículo para chegar ao trabalho. As locomotivas que cortam cidades e países no mundo todo são garantia também de passeios incríveis, especialmente nas rotas que apresentamos hoje. Dá uma olhada e escolha a melhor estação de embarque!


1. Trem da Serra do Mar Paranaense – Paraná
No Paraná, os visitantes que estão conhecendo Curitiba podem estender o roteiro para o litoral e conhecer cidades charmosas como Morretes. Ao embarcar no Trem da Serra do Mar Paranaense, o viajante percorre 110 quilômetros dentro da maior área preservada de Mata Atlântica do Brasil e por uma ferrovia com 128 anos de história. Ao longo do caminho, será possível observar o contraste entre o verde da mata e o charme de construções históricas e fazer paradas estratégicas para um passeio muito mais agradável.


2. Tiradentes a São João Del Rei – Minas Gerais
Em Minas Gerais, o que não faltam são passeios de trem. Especialmente nas cidades históricas do estado, as famosas “Marias Fumaça” transportam o visitante a lugares cercados por belíssimas paisagens e donos de uma riqueza cultural de valor inestimável. A locomotiva que liga Tiradentes a São João Del Rei, porém, merece destaque. O passeio é atividade obrigatória na estadia dos viajantes que estão descobrindo as duas cidades e acontece nas sextas, aos sábados e nos domingos. Mais que uma viagem de trem, é uma viagem ao passado, a bordo de locomotivas centenárias.


3. Trem do Vinho – Rio Grande do Sul
A Serra Gaúcha é o destino favorito dos brasileiros durante o inverno, quando o clima agradável combina perfeitamente com o cenário formado por casinhas charmosas e vinhedos. Em Bento Gonçalves, uma das cidades do famoso Vale dos Vinhedos, a agenda dos visitantes, dividida entre uma vinícola e outra, ganha um complemento todo especial que é o passeio de Maria Fumaça. Conhecida como o Trem do Vinho ou o Trem da Uva, a locomotiva percorre uma ferrovia com 23 km de extensão e para em três estações, onde os passageiros são recepcionados com vinho, música e muita animação.


4. Rocky Mountaineer Train – Canadá
O Canadá é um dos países mais bonitos e mais bem desenvolvidos do mundo. No interior, as paisagens são marcadas por rios, lagos, vales e montanhas, que mudam de cor conforme as estações. No inverno, são pintadas pelo branco da neve, enquanto o verão deixa o verde muito vivo, criando um contraste incrível com o azul do céu. E para conhecer o melhor destes cenários, de camarote na verdade, a dica é fazer o passeio de trem Rocky Mountaineer, que sai de Vancouver e vai a outras cidades, em diferentes rotas e trajetos.


5. West Highland Railway – Escócia
Construções medievais, paisagens bucólicas e muita riqueza cultural e histórica fazem da Escócia um dos países mais encantadores do globo. Muitas cidades escocesas podem ser exploradas pelos visitantes, todas de um jeito bem diferente, mas igualmente fascinante. E para quem quer andar de trem, a dica é percorrer a West Highland, uma ferrovia que atravessa o país e liga Glasgow a Mallaig. Ao longo do caminho, pelas janelas, os passageiros podem admirar lugares famosos como o Viaduto Glenfinnan, velho conhecido dos fãs da saga Harry Potter, a ponte de Erskine, o Castelo Dumbarton Castle, os Alpes Arrochar e muito mais.


6. Blue Train – África do Sul
Um dos trens mais luxuosos do mundo, o Blue Train atravessa a África do Sul, em um trajeto com mais 1600 km e uma viagem que pode durar um dia inteiro. A locomotiva sai da Cidade do Cabo e vai até Pretória. Com serviços 5 estrelas, a linha ferroviária oferece ainda diferentes passeios, com atrações variadas em cada parada e estação. Ao avistar as belas paisagens que parecem um retrato emoldurado pelas janelas do trem, o passageiro não se cansa e se entrega às comodidades exclusivas vivenciadas apenas a bordo do Blue Train.


7. Alpes Suíços
São tantas as opções, cada uma encantadora à sua maneira, que fica difícil destacar apenas uma rota de trem nos Alpes Suíços. Os trilhos que atravessam os vales e passam por cidades e vilarejos de charme sem igual são percorridos por locomotivas que fazem os mais variados trajetos, dependendo da companhia responsável pelo passeio. Qualquer que seja a sua escolha, ao andar de trem pelos Alpes Suíços, será impossível se arrepender.


8. Trans-Siberian Express
A estrada de ferro mais longa do mundo é também uma das mais conhecidas. Foi construída entre os anos de 1891 e 1916, para ligar Moscou à cidade de Vladivostok, no Extremo Oriente. São mais de 20 mil km de extensão, por onde diferentes rotas são percorridas - a viagem completa tem mais de 160 horas de duração. Ao longo do trajeto, as locomotivas ganham como pano de fundo cenários incrivelmente belos, formado por montanhas, rios e lagos, além de passarem por túneis e viadutos que deixam a viagem muito mais emocionante.


9. The Ghan – Austrália
Todo o território australiano é cortado por ferrovias, onde passam linhas de trem operadas por diversas empresas ferroviárias. Além das rotas rotineiras, que servem como meio de transporte para os moradores locais, o país conta com um roteiro muito famoso entre os viajantes. A famosa “The Ghan” cruza toda a Austrália e tem a primeira e última parada nas cidades de Darwin (ao norte) e Adelaide (ao sul). Durante o percurso, acontecem duas outras paradas em Katherine e Alice Springs, onde os visitantes podem visitar diferentes atrações. Ao longo dos 3 mil km, as janelas exibem o que há de mais exótico no deserto australiano, fascinando os passageiros. 


10. Thalys – França
A melhor maneira de visitar Paris, Bruxelas, Amsterdã e Colônia, na Alemanha, o Thalys ou o Trem Vermelho, como também é conhecido, é perfeito para quem quer uma Eurotrip completa. De alta velocidade, a locomotiva viaja a 300 km/h, diminuindo a distância entre algumas das mais belas cidades da Europa. Ao contrário das outras rotas de trem mostradas aqui hoje, não é um passeio panorâmico, apesar de passar por paisagens lindas, devido à rapidez que faz com o que trem praticamente ‘voe’ sobre os trilhos.

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