08/06/15

© Fornecido por Viagem em Pauta foto: Eduardo Vessoni

Eis o (incompreendido e desconhecido) país que nem todo brasileiro lembra na hora de incluir em sua viagem de férias por terras sul-americanas.

Sexto (e novo) membro do Mercosul, bloco econômico criado em 1991 entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, a Bolívia é ainda um dos daqueles países vizinhos que precisam ser descobertos.

E motivos não faltam. Geografia de cenários impactantes, baixos custos para viajantes estrangeiros e facilidades na entrada ao país, onde já era possível viajar sem passaporte, portando apenas o RG com foto recente.

O Viagem em Pauta selecionou algumas atrações únicas que merecem ser visitadas nesse país andino.

SALAR DE UYUNI
© Fornecido por Viagem em Pauta (foto: Javierosh/Flickr-Ceative Commons) Localizado no sul da Bolívia, a quase 600 km de La Paz, o Salar de Uyuni é daqueles lugares que o viajante custa a acreditar que existe, afinal de contas são 12 mil km² de sal, o que lhe garantiu os títulos de “a maior planície de sal do mundo” e o de “o único ponto natural brilhante que é possível ser avistado do espaço.

DESERTO SURREAL
© Fornecido por Viagem em Pauta (foto: Eduardo Vessoni) O Deserto de Dalí, no sudoeste da Bolívia, é um dos endereços mais impactantes do roteiro de quatro dias que cruza o Salar de Uyuni, um dos principais itinerários em todo o país.

É por ali que passam os viajantes que seguem, em carros 4×4, para outra área desértica famosa da região: o Atacama, no Chile.

HOTEL DE SAL 
© Fornecido por Viagem em Pauta (foto: Divulgação) Sal por todos os lados. No teto, nas paredes e em todos os móveis.

Esta é a proposta desse que é considerado o primeiro hotel de sal do mundo, localizado no Salar do Uyuni. O estabelecimento abriga 16 quartos em estilo iglu construídos com blocos de… sal. 

LICANCABUR 
© Fornecido por Viagem em Pauta (foto: Eduardo Vessoni) Localizado entre o Chile e a Bolívia, esse vulcão é um dos mais belos em toda a América do Sul.

Com quase 5.920 metros de altitude, em plena cordilheira dos Andes, esse ícone da região do Atacama pode ser visto a partir de diferentes pontos do povoado de San Pedro, no Chile, ou na região da Laguna Verde, na fronteira com a Bolívia.

SOBRE DUAS RODAS 
© Fornecido por Viagem em Pauta (foto: Eduardo Vessoni) O que um dia já foi a estrada mais perigosa do mundo, conhecida como ‘Rota da Morte’, hoje é cenário para uma das experiências mais inusitadas do país (e uma das mais concorridas e populares em toda a Bolívia).

O Camino Yungas, entre La Paz e Coroico, é uma descida íngreme de 3.400 metros entre as duas cidades do trajeto e é percorrida de bicicleta, cujo trajeto completo tem início em La Cumbre, a 11 km de La Paz (4.700 metros sobre o nível do mar), e termina em Yolosa, a 5 km de Coroico, a 1.185 sobre o nível do mar.

TITICACA 
© Fornecido por Viagem em Pauta (foto: Madeleine Deaton/Flickr-Creative Commons) As comunidades que vivem às margens do Titicaca podem frustrar quem não espera experiências turísticas caça-níquel como os tours por povoados flutuantes, mas não deixe de incluir no roteiro uma navegação sobre o maior lago da América do Sul, na fronteira entre o Peru e a Bolívia.

Esqueça a insistência dos vendedores de arte feita com totora, como é conhecido o junco que cresce na região, e conheça o lago navegável mais alto do mundo, cujos povoados próximos abrigam trilhas auto-guiadas como as da Isla del Sol.

Copacabana é a principal porta de entrada boliviana à região.

BOLÍVIA COM PÉ DE INCA 
© Fornecido por Viagem em Pauta Vista de Bonete Palca, na Bolívia (foto: Eduardo Vessoni) A trilha de 120 km a pé, entre as desconhecidas Mojinete e Guadalupe, é uma das experiências mais fascinantes e perigosas em terras bolivianas.


A caminhada entre altas montanhas, penhascos, vulcões e casas de seres mitológicos ainda é um produto turístico que engatinha na agência que comercializa a viagem, em Villazón, mas sem dúvida este trekking de três dias de duração demora para sair da memória dos raros estrangeiros que já passaram por ali.

© Divulgação/Simon Oberliu Glaciar do Ródano, na Suíça, em dois momentos: junho de 2007 (imagem superior) e junho de 2014 (inferior)

Não é apenas o Ártico que está em apuros. Ao redor do mundo, os gigantes glaciares perdem gelo em um ritmo sem precedentes e que está acelerando. A constatação é de um estudo publicado no periódico científico Journal of Glaciology.

O Serviço de Monitoramento Mundial de Glaciares, coordenado pela Universidade de Zurique, compilou dados mundiais sobre as mudanças na cobertura das geleiras ao longo de mais de 120 anos.

Na pesquisa, as observações da primeira década do século 21 (2001-2010) foram comparadas com todos os dados anteriores, disponíveis a partir de observações de campo e registros transmitidos por satélites.

"As geleiras observadas atualmente perdem entre meio metro e um metro de sua espessura de gelo a cada ano - isto é duas a três vezes mais do que a média correspondente do século 20", explica Michael Zemp, diretor do Serviço de Monitoramento Mundial de Glaciares e líder do estudo.

Os pesquisadores têm testemunhado o recuo crescente das geleiras na Groenlândia, Antártica Ocidental, montanhas costeiras do Canadá e Alasca, assim como na Europa e no Himalaia.

"Medidas exatas desta perda de gelo são relatadas a partir de apenas algumas centenas de geleiras. No entanto, estes resultados se confirmam por observações de campo e por satélite para dezenas de milhares de geleiras em todo o mundo", pondera Zemp.

E o futuro não parece promissor. "As geleiras em muitas regiões, muito provavelmente sofrerão mais perdas de gelo", disse Zemp. "Mesmo que o clima permaneça estável", conclui o estudo.

© Foto: Divulgação/Doug Morton/Nasa El Ni o aumenta risco de queimadas na Amazônia (Divulgação/Doug Morton/Nasa) 

A previsão de risco de queimadas para a floresta amazônica em 2015, baseada em dados de satélites, foi divulgada hoje pela Nasa e aponta que a intensidade de incêndios na região vai variar muito entre as porções leste e oeste da floresta. O oeste sofre risco mais baixo de queimadas que nos anos anteriores, enquanto o leste tem risco maior este ano. A previsão foi feita a partir de uma metodologia criada por cientistas da Nasa e da Universidade da Califórnia.

De acordo com a previsão, o clima da porção oeste da Amazônia é influenciado pela temperatura das águas do oceano Atlântico tropical, enquanto a parte leste sofre influência do oceano Pacífico.

Com a intensificação do fenômeno El Niño, em 2015, as águas estão mais quentes na superfície do Pacífico, levando à supressão de chuvas no leste da Amazônia e ao aumento do risco de queimadas. Maranhão, Mato Grosso e Pará são os estados brasileiros com maior risco de queimadas este ano.

Segundo os pesquisadores, se o El Nino continuar a se intensificar, o risco de queimadas também vai aumentar na parte central da Amazônia. Caso isso ocorra, eles anunciaram que vão desenvolver uma previsão especificamente para a região norte da Amazônia. Para os especialistas, a relação entre o El Nino e o aumento do risco de queimadas em Roraima é tão consistente, que nem seria preciso usar o modelo de previsão para estimar o aumento do risco de queimadas na região.

Ao mesmo tempo, as águas do Atlântico Norte tropical estão mais frias que a média, o que deve levar a maiores volumes de chuva no oeste da floresta, que ocupa partes da Bolívia e do Peru, além do Brasil.

A temporada de incêndios da floresta começa em maio, tem o pico em setembro e termina em janeiro. Pelo modelo, as condições da Amazônia no fim do período chuvoso impactam nas queimadas durante o período seco. Em geral, o aumento das temperaturas das águas dos oceanos no período úmido leva à redução das chuvas e da umidade dos solos no início da estação seca. E condições mais secas na Amazônia levam à queimadas mais severas ao final da estação de estiagem.

Outra informação. levada em conta pelo modelo de previsão, é a quantidade de águas subterrâneas na região. Este ano, o risco de incêndios vem acompanhado de uma seca severa nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, onde informações de satélites mostraram uma contínua redução no volume das chuvas e diminuição da água subterrânea, associada a precipitações abaixo da média.

O modelo de previsão de gravidade de queimadas na região amazônica foi desenvolvidos por um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia com a NASA em 2011. As previsões passaram a ser divulgadas em 2012, e com exceção da previsão de 2013, foram bem precisas. Para desenvolver o modelo, os cientistas compararam informações históricas de queimadas coletadas por satélites com dados da temperatura do Pacífico tropical e do Atlântico Norte, obtidas pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.

Editor Maria Claudia

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