abril 2018

O Dia da Terra ou Dia Mundial do Planeta Terra é comemorado 22 de abril em todo o mundo.


Imagem: Pixabay
A data representa a luta em defesa do meio ambiente, de modo a promover a reflexão sobre a importância do planeta, a partir do desenvolvimento de uma consciência ambiental.

Com aproximadamente 5 bilhões de anos e 6 bilhões de habitantes, o planeta Terra é nossa casa. Por esse motivo, devemos cuidar e preservar os seus recursos naturais.

Hoje, sabemos que os recursos naturais oferecidos pelo planeta Terra são finitos. Por isso, eles devem ser explorados de forma sustentável e o Dia da Terra é uma oportunidade de discutir temas ambientais e sensibilizar a população sobre a importância de conservação do planeta.

Crédito: Royalty-free image from Corbis
Como surgiu a data?
A data foi criada por meio de um protesto ambiental que ocorreu em 1970, liderada pelo ativista ambiental e senador estadunidense Gaylord Nelson (1916-2005).

A manifestação acerca dos temas ecológicos ocorreu em 22 de abril de 1970 nas cidades de Washington, Nova York e Portland; daí a escolha da data para comemoração do Dia da Terra.

Com o auxílio de diversas comunidades educacionais, somando aproximadamente 20 milhões de pessoas, o ativista realizou um grande movimento com passeatas e discursos que alertavam sobre as questões ambientais. Alguns dos temas abordados foram a poluição, destruição do ambiente, desmatamento e efeito estufa.

A intenção também era pressionar o governo e assim, atingir alguns de seus objetivos. Após oito meses do evento, foi criado um órgão responsável pelos assuntos ambientais denominado de Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency), também foram implementados e executados diversos projetos.

Esse momento representou um marco da história da ecologia. A partir daí muitos encontros, conferências, debates foram sendo criados em torno da questão ambiental, como a Conferência de Estocolmo (1972).

No entanto, essa data foi implementada pela ONU quase 4 décadas após o movimento, ou seja, no ano de 2009. Além disso, ela foi nomeada como Dia Internacional da Mãe Terra.

© Foto: Shutterstock

Viajar de carro é uma ótima alternativa para conhecer lugares novos e incríveis que provavelmente você não conheceria em uma viagem de ônibus ou avião. A road trip acaba sendo uma boa opção para quem quer economizar, conhecer lugares diferentes dos roteiros tradicionais e, principalmente, para quem gosta de fazer a viagem no seu tempo - sem precisar se prender a horários. A rota que separa os Estados Unidos do Canadá revela paisagens impressionantes, que deixam qualquer um impressionado.

Ou seja, é uma ótima opção de roteiro para quem quer fazer uma road trip incrível. Sempre pensando em te ajudar, o Guia da Semana reuniu 7 lugares imperdíveis para você conhecer durante a road trip entre os Estados Unidos e o Canadá! Confira:

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

PARA ALUGAR UM CARRO: é necessário ser maior que 21 anos, ter a CNH (carteira nacional de habilitação) e ter um cartão de crédito internacional válido. Para cruzar a fronteira, não é necessário pagar nenhuma taxa extra para o carro, desde que o veículo seja devolvido no país onde foi alugado.

PARA ENTRAR NOS PAÍSES: brasileiros precisam de visto para visitar os Estados Unidos e o Canadá. No caso dos Estados Unidos, o visto é mais complicado, sendo necessária uma entrevista e uma longa documentação. Já para entrar no Canadá, é necessário o Electronic Travel Authorization (eTA), que pode ser pedido pela Internet.

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NOVA YORK
Além de ser uma das cidades mais visitadas por brasileiros, Nova York é também aquele lugar onde você encontra muitas opções gastronômicas, de entretenimento e cultura. O que mais encanta os turistas é o charme de suas construções rodeadas por lojas, restaurantes e arranha-céus. Andar por suas ruas, visitar seus parques e andar nos táxis amarelos é como entrar num filme de Hollywood.

O Central Park é o passeio obrigatório para todos que visitam a cidade - afinal, é um dos cartões postais de Nova York. A graça do local é que, não importa quantas vezes visitamos, sempre tem algo diferente - no inverno você encontra uma paisagem branca e lagos congelados, já na primavera é a vez do ambiente ficar bem verde e florido. Seja para tirar fotos incríveis, praticar esportes ao ar livre ou simplesmente admirar a paisagem, o point é encantador.

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NIAGARA FALLS
A fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá é marcada por um dos pontos turísticos mais famosos do mundo: a Niagara Falls ou Cataratas do Niagara. Ao todo são três quedas enormes, que prometem muito entretenimento para os turistas. É possível apreciar a paisagem através de mirantes estrategicamente localizados ou de passeios de barcos - prepare-se para se molhar caso escolha a última opção.

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TORONTO
A beira do Lago Ontario, Toronto é aquela cidade que muitos brasileiros amam já que se assemelha bastante com Nova York: outlets de monte, passeios ao ar livre, neve durante o inverno e uma infinidade de edifícios. O melhor de tudo é que em cada época do ano a cidade apresenta um clima diferente: no verão, as pessoas saem nas ruas e ocupam as áreas verdes, já no inverno, os restaurantes costumam ferver.

A CN Tower Toronto é um daqueles pontos turísticos famosos e que mesmo assim surpreende os turistas. O local é um dos símbolos da cidade e de todo o Canadá, sendo considerado o lugar mais alto da cidade. Com 553 metros de altura, o local oferece uma vista incrível da cidade, seja de dia ou de noite - a torre tem quatro níveis de observação e já foi considerada a mais alta do mundo. Em um de seus níveis, destaca-se o mundialmente famoso Piso de Vidro, onde, olhando para baixo, é possível ver toda cidade aos seus pés.

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KINGSTON
A cerca de 270 km de Toronto fica a charmosa cidade de Kingston. A principal atração por lá é o Parque Nacional Mil Ilhas. Trata-se de uma área com mais de 80 km de extensão, que apresenta 1800 ilhas, onde o turista pode visitar as principais e tirar ótimas fotografias. O passeio revela lindos castelos e palacetes construídos em ilhotas e casas modernas que se destacam da paisagem histórica.

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OTTAWA
A capital do Canadá é um daqueles lugares que não aparece no roteiro tradicional dos turistas, mas que surpreende por seus passeios e por sua beleza. Ottawa é conhecida por suas obras arquitetônicas espalhadas pelas ruas, sendo indicado fazer o roteiro durante o verão - dessa forma, é possível conhecer alguns cantinhos da cidade que durante o rigoroso inverno têm seus acessos limitados.

O Parlamento Canadense é um daqueles lugares que merece ser fotografado - a beleza de sua construção chama a atenção. O Canal de Rideau é outro ponto turístico incrível de onde é possível se ter uma visão privilegiada do parlamento e de quebra curtir o ar livre. A dica é visitar o local durante o outono ou primavera e observar as cores da natureza por lá.

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ALGONQUIN PARK
O Canadá é conhecido, principalmente, por seus incríveis parques e atrativos naturais. O Algonquin Park é um desses lugares surpreendentes que vale a visita - principalmente no outono, quando a paisagem fica alaranjada. Localizado na província de Ontário, entre Toronto e Ottawa, o local conta com trilhas, lagos e muitas opções de atividades. Se der sorte, você pode encontrar alguns animais que vivem por lá.

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HAMILTON
Com mais de 120 cachoeiras, Hamilton, na fronteira entre Canadá e os Estados Unidos, é uma daquelas cidades que passa batido, mas que os viajantes deveriam dedicar algumas horinhas. É certo que o clima canadense não é propício para um banho de cachoeira, mas admirar as quedas d'água e suas belezas já é motivo suficiente para uma visita. Para esticar o passeio, a dica é conhecer o Royal Botanic Gardens, considerado o maior jardim Botânico de todo o país. Por lá, é possível ver de perto uma imensa variedade de flores e plantas.

© Fornecido por Forbes Brasil

A indústria do esqui terá de mudar para sobreviver a longo prazo

Pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon publicaram recentemente trabalhos baseados no monitoramento de 1.776 locais no Oeste dos EUA, no período de 1915 a 2014. Segundo o estudo, a quantidade de neve diminuiu até 30%.

“É um declínio maior do que esperávamos”, diz Philip Mote, principal autor do estudo. “Em muitos locais de baixa altitude, o que costumava cair como neve agora é chuva.”

O grupo de 12 cientistas identificou que os impactos foram maiores durante a primavera, na Califórnia, em Washington e em Oregon. Temperaturas mais altas são vistas como a principal causa por trás da diminuição de neve, embora os pesquisadores não tenham mencionado as mudanças climáticas em seus estudos. Mas pesquisas anteriores deixam clara essa relação.

As implicações desse quadro já são vistas em locais bem conhecidos por esquiadores no país. A região de Alta, em Utah, perto de Salt Lake City, por exemplo, é um popular resort de esqui, cujos moradores locais já precisam aprender a se adaptar às novas condições.

“A neve diminuiu, mas não acho que vá desaparecer”, disse recentemente Maura Olivos à revista “Wired”. Como coordenadora de sustentabilidade, seu trabalho é prestar uma atenção especial à natureza e à quantidade de neve que o resort recebe a cada ano.

“A neve ficará mais densa”, explicou. “Nossa expectativa em relação aos esquiadores pode ter de mudar, mas devemos agradecer pelo que temos”, completou.

Alguns resorts usam uma tecnologia automatizada de fabricação de neve, enquanto outros buscam implementar iniciativas ambientais. As estações de esqui de Lake Tahoe, na Califórnia, serão em breve as primeiras instalações a operar inteiramente com energia renovável, com o objetivo de reduzir custos e suas emissões de carbono.

Está claro que a indústria do esqui terá de mudar para sobreviver a longo prazo. Os lugares que identificaram a mudança desde o início são os que melhor irão se proteger de choques climáticos mais frequentes no futuro.

Via: 

Uma fissura que começou a se abrir em março no sudoeste do Quênia evidencia que, em dezenas de milhões de anos, haverá uma ilha no Oceano Índico composta por partes da Etiópia e da Somália.

Em Mai Mahiu, um pequeno vilarejo rural no sudoeste do Quênia, a 50 km da capital, Nairobi, ocorrem há algumas semanas chuvas intensas, inundações e tremores. Mas, em 18 de março, algo estranho aconteceu: a terra começou a se abrir.

"Minha mulher começou a gritar para os vizinhos, pedindo ajunda para tirar nossos pertences de casa", contou Eliud Njoroge à agência de notícias Reuters.

Desde então, a fenda no piso de cimento de sua casa não parou de crescer, fazendo com que a família de Njoroge e muitas outras fossem evacuadas.

"As fendas correm quase em linha reta, então, dá para projetar para onde vão. Se você vê uma vindo em sua direção, você sai dali correndo", disse o geólogo David Adede à Reuters.

A enorme fissura já tem quilômetros de comprimento e alguns metros de largura. Ela está ligada a uma falha tectônica conhecida como Vale do Rift, ou Vale da Grande Fenda, na África Ocidental.

Segundo os geólogos, esse é um sinal de que, daqui a dezenas de milhões de anos, a África pode ser separada em duas.

A estrada que liga as cidades quenianas de Narok e Nairobi foi atravessada pela fenda que se abriu no mês passado no sudoeste do país (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)

A fissura já levou a evacuações de zonas rurais no sudoeste do Quênia e seguirá se expandindo pelo continente (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)

África sem o Chifre
Assim como ocorreu com a América do Sul, separada da África há 138 milhões de anos, os geólogos estimam que chegará um momento em que o Chifre da África também se desprenderá do continente.

O Vale da Grande Fenda se estende por mais de 3 mil km, "desde o Golfo de Adén, no norte, até o Zimbábue, no sul, dividindo a placa africana em duas partes iguais", afirma a geóloga Lucía Pérez Díaz na revista científica The Conversation.

A pesquisadora do Grupo de Investigação de Falhas Dinâmicas da universidade Royal Holloway defende que "a atividade ao longo da parte oriental do Vale da Grande Fenda, que corre ao longo da Etiópia, Quênia e Tanzânia, tornou-se evidente quado a grande fissura apareceu repentinamente no sudoeste do Quênia".

Para Pérez Díaz, a fenda é única no planeta, porque permite observar as diferentes etapas de seu processo de fissura ao vivo.

A fratura mais interessante, escreve, começou na região de Afar, no norte da Etiópia, há cerca de 30 milhões de anos. Desde então, está se propagando rumo ao sul, na direção do Zimbábue, a uma média de 2,5 a 5 centímetros por ano.

Atualmente em Afar, a camada exterior sólida da Terra, chamada de litosfera, tem sido reduzida a ponto de a ruptura ser quase completa.

Quando a quebra estiver completa, detalha Pérez Díaz, um novo oceano começará a se formar e, "em um período de dezenas de milhões de anos, o leito marinho avançará ao longo de toda a fenda".

"O oceano inundará e, como resultado, o continente africano ficará menor, e haverá uma grande ilha no Oceano Índico composta por partes da Etiópia, Somália, incluindo o Chifre da África", afirma.

Por BBC

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