Fundação Cearense de Meteorologia diz que os impactos no Ceará devem ser fracos e que não há previsão para chegada.
Pessoas assistem ao pôr do sol enquanto uma nuvem de poeira do Saara paira no ar em Havana, em Cuba, na quarta-feira (24) — Foto: Ramon Espinosa/AP
A nuvem de poeira do deserto da Saara pode alterar a coloração do céu caso chegue ao Ceará, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A nuvem 'Godzilla' é uma massa de ar seco e com poeira do deserto africano, que viaja 10 mil km para chegar à América.
A Funceme explica que os impactos no Ceará devem ser fracos, devido à localidade. Em Fortaleza, que está na 'periferia' da pluma, as consequências não devem ser intensas.
A mudança na cor do céu para tons mais alaranjados, causada pela barreira de visibilidade, pode ocorrer ao amanhecer ou no pôr do sol. A alteração de coloração é um impacto simples e também pode acontecer com outros tipos de nuvem, conforme a Funceme.
"O fenômeno é comum. A camada da 'nuvem de poeira Godzilla' geralmente tem entre três e cinco quilômetros de espessura e se encontra a uma altura de um a dois quilômetros na atmosfera", analisa e Funceme
Não há previsões sobre quando a poeira pode chegar no Ceará. Nas redes sociais, a Funceme tranquilizou os cearenses, informando que "resultados de modelos de previsão indicam que dançar um 'piseiro no mei do sertão' devem levantar mais poeira que a tal da Godzilla por aqui".
Com medo da areia do Saara? 🌬️
Meu fi, resultados de modelos de previsão indicam que dançar um piseiro no mei do sertão deve levantar mais poeira do que a tal da Godzilla por aqui.
O que pode ocorrer é uma certa mudança na coloração do nascer/pôr do sol visto de Fortaleza. pic.twitter.com/RQtrOnsniN
Um modelo digital da Sede da Região Leste do Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos, prevendo o avanço da poeira nos próximos 10 dias, indica que a nuvem deve se afastar do nordeste brasileiro e avançar para o sudeste norte-americano.
A computer model forecast of atmospheric dust for the next 10 days. The plume of Saharan dust is expected to move over the Southeastern US next week. The dust will be primarily at higher altitudes, so the main impact will be some especially colorful sunrises sunsets pic.twitter.com/bBzFp06lCu
A bucha vegetal tem diversos usos, benefícios e é mais sustentável do que os modelos de plástico
A bucha vegetal, ou esponja vegetal, é uma fruta que nasce em uma planta trepadeira alta, pertencente ao gênero Luffa. A bucha vegetal é cultivada especialmente pelas fibras do fruto seco, que são usadas principalmente como esponja de banho, esponja de limpeza e até mesmo como palmilha.
Por ser uma fruta, a bucha vegetal é mais sustentável do que as esponjas de poliuretano (plástico derivado do petróleo), pois diferente do poliuretano, se biodegrada facilmente e pode ser reciclada em casa por meio da compostagem seca (a compostagem úmida, ou com minhocas, não é recomendada, pois o detergente ou sabão pode ser tóxico para as minhocas). Saiba mais sobre esse tema no Guia da compostagem.
A bucha vegetal é mais barata (se for comprada em feiras e mercados locais) e ainda rende mais, pois pode ser cortada em pedaços, apesar de durar o mesmo tempo da esponja sintética. Usando a bucha vegetal, você também incentiva os pequenos agricultores que produzem a planta e preserva o uso dos materiais plásticos para utilidades mais nobres do que ser matéria-prima para um objeto contaminante, de curtíssima vida útil. Além disso, a esponja vegetal apresenta benefícios para a saúde e estética da pele, cuidados com a louça e utensílios. Confira!
Benefícios da bucha vegetal
Esfoliação natural
A bucha vegetal é um ótimo esfoliante natural, ela ajuda a remover as impurezas, cravos, pelos encravados e células mortas da pele, proporcionando um aspecto mais limpo e revitalizador.
Ajuda na hidratação da pele seca
Quem possui pele seca pode realizar movimentos mais fortes com a bucha vegetal na pele para ajudar a estimular as glândulas sebáceas, que são fundamentais para a hidratação da pele.
Imagem: Luffa/bucha vegetal por Guilherme Jofili está licenciado sob (CC BY 2.0)
Celulite
Se utilizada durante o banho, a bucha vegetal pode ajudar a reduzir a aparência da celulite. Isso porque massagear a pele afetada pela celulite fazendo uma pressão leve ajuda a ativar a circulação local, o que reduz a aparência da celulite a curto prazo. O atrito da massagem com a bucha vegetal na pele também danifica as células de gordura (causadoras da celulite), o que faz com que elas precisem se reconstruir, possibilitando que a pele se realinhe e se distribua mais uniforme.
Louça
A bucha vegetal também proporciona benefícios para sua casa. Ela limpa as louças tão bem quanto a esponja sintética e tem a grande vantagem de não riscar a louça.
Caso você tenha problemas com aquelas crostas difíceis de sair, junte a bucha com a lã de aço, uma outra alternativa para a lavagem de louças, pois se trata de um material que se decompõe com mais facilidade ao oxidar-se, com danos menos significativos ao meio ambiente do que as esponjas sintéticas de poliuretano.
Amamentação
De acordo com Daniela Vieira de Lima, enfermeira obstetra do Hospital e Maternidade São Cristóvão, de São Paulo (SP), as mamas devem começar a ser preparadas durante o terceiro trimestre da gestação. Além de expor a aréola dos seios ao sol (antes das 10h ou depois das 16h), também é preciso massageá-las com a bucha vegetal para facilitar a pega do bebê.
Bucha vegetal na limpeza da casa
Melhor do que a esponja sintética e as palhas de aço, além de sustentável, a bucha vegetal não risca azulejos, utensílios, móveis de vidro e madeira.
Plante sua bucha vegetal
É possível cultivar sua bucha vegetal em casa! veja no vídeo a seguir:
Como amaciar bucha vegetal
Se você cultivá-la em sua casa, basta retirar a sua casca e sementes, deixar de molho na água morna por 30 minutos e deixar secar. Após isso, você estará pronto para utilizá-la sem peso na consciência!
Manutenção
Em pesquisa nos Laboratórios Clínicos de Microbiologia do Hospital Monte Sinai de Nova York (EUA), três médicos perceberam que deixar esponjas em ambiente úmido, como o dos nossos banheiros e cozinhas, causa a proliferação de bactérias, algumas até perigosas (do gênero presente em infecções hospitalares). Para os leitores com doenças ligadas à imunidade, como lúpus, anemia, hemofilia, diabetes ou que estão em períodos pós-cirurgia, vale prestar atenção.
Esponjas ainda não utilizadas, porém umedecidas, apresentam colônias esparsas de bactérias em forma de bacilos e estafilococos que, se não higienizadas, evoluem para uma flora de bactérias resistentes a antibióticos e às defesas do organismo humano. Mas calma, com a devida limpeza e cuidando da saúde, tudo isso pode ser evitado.
O principal é que você deixe a bucha vegetal secar completamente entre uma lavagem e outra, de preferência no sol, assim as bactérias não encontram um ambiente para se propagar. É importante também que a janela e a porta da cozinha fiquem sempre abertas - e se quiser um cuidado extra, lave sempre a bucha após uso.
Métodos de descontaminação não são mais recomendados. Colocar uma esponja no micro-ondas pode aumentar a quantidade de micro-organismos patogênicos. Saiba mais sobre esse tema na matéria: "É possível descontaminar a esponja de cozinha?".
Se a sua esponja estiver com uma cor diferente de quando você a comprou, ou com um cheiro esquisito, ou mais gelatinosa que áspera, então não há nada a fazer fora trocar - tudo isso é indício de uma cultura muito populosa de bactérias. Fonte: ECycle
Cornwall, no sudoeste da Inglaterra, é um lugar mágico repleto de contos de fadas e das lendas do rei Arthur. Aqui fica o misterioso Lost Gardens of Heligan - o maior projeto de restauração de jardins da Europa, que mede 200 acres e é perfeito para exploradores, amantes de plantas e românticos.
Dentro de Heligan, você descobrirá muitos segredos, e um deles é a icônica escultura Mud Maid, criada com carinho por artistas locais - dupla de irmãos e irmãs, Pete e Sue Hill. A escultura foi encomendada em 1997 e se tornou uma parte inseparável da Woodland Walk de The Lost Gardens desde então.
A chamada Mud Maid é uma escultura viva. Isso significa que suas "roupas" e "cabelos" mudam com as estações do ano, à medida que a grama, a hera e o musgo crescem e depois murcham. Então você verá que ela tem uma aparência vibrante na primavera e no verão; e ela parecerá completamente diferente no outono e inverno.
Esta é a escultura Mud Maid em The Lost Gardens of Heligan, na Cornualha
A Mud Maid, juntamente com a outra escultura de Hills, The Giant's Head, devem trazer um senso de mistério para Heligan e aprimorar a experiência na floresta.
A Mud Maid foi construída criando uma estrutura oca feita de madeira e redes de proteção contra o vento; os escultores irmão-irmã aplicaram lama pegajosa.
A face da escultura é feita de uma mistura de lama, cimento e areia. Curiosidade: originalmente, ela era revestida de iogurte para fazer os líquenes crescerem.
Os Jardins Perdidos de Heligan foram estabelecidos pela família Tremayne no século 18 e são um dos mais famosos jardins botânicos britânicos. Antes da Primeira Guerra Mundial, os Tremanynes empregavam 22 jardineiros para manter a propriedade pronta e adequada.
No entanto, quando a guerra começou, muitos jardineiros foram para a frente. Depois que a Primeira Guerra Mundial terminou, o número de jardineiros diminuiu e a propriedade caiu em desuso.
Todos os anos as esculturas vivas das colinas atraem milhares de visitantes aos jardins de 400 anos.
Aqui está a aparência da Mud Maid no final da primavera ...